Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 22 de abril de 2020

ANIVERSÁRIO DE BRASÍLIA: FESTA ONLINE PARA CELEBRAR OS 60 ANOS

 

Festa on-line para celebrar 60 anos
 
Em tempos de pandemia, a população de Brasília foi convidada a comemorar em casa. Por meio de lives, apresentações artísticas e a tradicional missa na Catedral não deixaram a data passar em branco

 

JULIANA ANDRADE

Publicação: 22/04/2020 04:00

 

Dom Sérgio da Rocha, conduziu a missa na presença de poucas autoridades, como o governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama, Mayara Noronha (Minervino Júnior/CB/D.A Press



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Dom Sérgio da Rocha, conduziu a missa na presença de poucas autoridades, como o governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama, Mayara Noronha

 



Brasília completou 60 anos e, assim como a cidade, a comemoração se revelou cheia de modernidade. No lugar de shows na Esplanada dos Ministérios, cada brasiliense foi convidado a celebrar a data em casa. A tecnologia apresentou-se como presença ilustre, uma alternativa para a data não passar em branco. Durante todo o dia, lives entretiveram e reuniram os brasilienses em missas, shows e apresentações de balé.

A festa começou com a tradicional missa na Catedral Metropolitana de Brasília. Os bancos estavam vazios, porém, pela internet, milhares de fiéis acompanharam a celebração. Na igreja, apenas algumas autoridades, como o governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama, Mayara Noronha. Na cerimônia, o arcebispo de Brasília, dom Sérgio da Rocha, recordou a missa de inauguração da cidade em 1960, mesma data de instalação da arquidiocese. “Nós celebramos esses 60 anos de Brasília com um tríplice olhar: para o passado, com ação de graças; para o futuro, com esperança; e para o presente, com compromisso e responsabilidade”, disse o religioso durante homilia.

Dom Sérgio ainda ressaltou a importância de seguir as orientações das autoridades no combate à Covid-19. “A vida é compromisso, é tarefa, é responsabilidade. Nós devemos cuidar desse dom com responsabilidade, colaborando para preservar não só a própria vida, mas também a do próximo”, destacou.

Sem chance de ir à Catedral, a profissional de relações públicas Rosângela de Almeida Amorim Galdino, 37 anos, assistiu à missa em casa, pelas redes sociais. “Senti-me única. Todas as vezes em que o bispo citava quem estava acompanhando, eu me sentia ali, presente. Pude me concentrar a acompanhar a celebração na íntegra. Foi muito válido, rico e profundo”, comentou. Para a brasiliense, a celebração na igreja projetada por Oscar Niemeyer é uma tradição que não poderia ser esquecida nessa data. “Todos os anos, a Catedral fica cheia. Uma alternativa bem inovadora. Esse momento de ação de graças pôde chegar a todos os lares do Distrito Federal”, comentou.

 

 

Os bailarinos Paula Nóbrega e Márcio Júnior celebraram a cidade com apresentação ao vivo nas redes sociais (Ed Alves/CB/D.A Press)  

Os bailarinos Paula Nóbrega e Márcio Júnior celebraram a cidade com apresentação ao vivo nas redes sociais

 

 


Programação cultural
A festa continuou ao longo do dia, com diversas lives de artistas. A Secretaria do Turismo preparou uma apresentação de balé com uma dupla do Grupo Bailarinos de Brasília: Paula Nóbrega e Márcio Júnior. “Fiquei lisonjeada de poder parabenizar a cidade com o que a gente faz com tanto amor”, comentou Paula. Ela nasceu no Rio de Janeiro, mas cresceu na capital. “Vim morar aqui com 4 anos. Em Brasília, eu comecei estudar balé e descobri a minha paixão pela dança”, lembrou. Paula apresentou-se virtualmente pela primeira vez. Para ela, a ausência do publico aumentou o nervosismo. “Recebi muitas mensagens. Não sou muito envolvida com redes sociais, mas vi a força que elas têm. Foi uma forma muito bacana de poder prestigiar o aniversário de Brasília, mesmo em meio a essa pandemia”, ressaltou.

Cantores também animaram o dia. Diversos artistas da cidade usaram as redes sociais para se apresentarem em homenagem à capital. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa realizou o Festival Cantando para Brasília. No total, 15 artistas se apresentaram, entre eles, Dhi Ribeiro, Tulio Borges, Roni e Renata Jambeiro. “É sempre uma honra participar de qualquer festividade envolvendo Brasília. É uma forma de levar carinho e amor e celebrar se conectando”, ressalta Renata. “Foi muito divertido e emocionante”, analisou a cantora.

Outras instituições também promoveram shows, como o festival BRB Play, do Banco de Brasília (BRB). A bancária Sandra Melo, 45, aprovou a iniciativa. A mineira mora em Brasília há cerca de 10 anos e sempre reservava a data para conhecer um lugar novo na cidade. Porém, neste ano, a comemoração ocorreu em casa, ao som de Oswaldo Montenegro, um dos artistas envolvidos no Festival BRB Play. “Acho um cantor, compositor e intérprete incrível, dono de uma voz poderosa e que tem Brasília na história. Ele fala de Brasília em suas músicas, ele canta a cidade como ninguém. Há outros artistas, claro, mas, pra mim, Oswaldo é especial”, disse. “Eu agradeço a essa cidade linda pela acolhida e por ser um deleite aos meus olhos mineiros. Nunca me canso de admirá-la”, ressaltou.

“Nós celebramos esses 60 anos de Brasília com um tríplice olhar: para o passado, com ação de graças; para o futuro, com esperança; e para o presente, com compromisso e responsabilidade”
Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília

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