Toda terça, com a reprise de "Tapas e beijos", os telespectadores têm a oportunidade de ver Andrea Beltrão aos 47 anos, quando viveu a personagem Sueli. Corta para as quintas, e lá está a mesma atriz, com 56 anos, interpretando "Hebe", na minissérie que conta a vida da apresentadora homônima. A passagem do tempo, em poucos dias, está diante dos olhos de quem assiste à TV, mas o assunto não é uma questão para a carioca, que faz sucesso desde 1985, quando estrelou "Armação ilimitada", aos 22 anos.
Anos atrás, ela admite, submeteu-se a uma cirurgia plástica e fala do assunto sem rodeios. Mas não pretende repetir a intervenção.
"Já fiz uma pequena plástica, adorei o resultado, mas não faço nunca mais. Agora deixa a vida me levar. Fiz quando achei que ia ser legal, e foi. Não tenho mais essa vaidade. Mas não tenho nada contra."
Assídua praticante de esportes, Andrea nada, corre e faz ginástica diariamente. E não por estética, diz. Além de ser um costume da adolescência ("Meu sonho era ser nadadora. Depois fui jogar vôlei e fiz atletismo na escola pública", relembra"), a movimentação costuma ajudá-la em cena.
FOTOGALERIA: Andrea Beltrão posa no Teatro Poeira
"Quando vou ensaiar alguma coisa, fazer algum trabalho no teatro, no cinema ou na TV, gosto de me sentir firme, de poder executar o que for pedido", diz a torcedora do Flamengo, que não perde um jogo de futebol, seja de qual time for. "Sou completamente apaixonada, capaz de assistir a qualquer partida com muito prazer. Fiquei bem triste com a morte do Rodrigo Rodrigues (apresentador do SporTV, vítima de complicações de Covid-19), adoro ver mesa-redonda e acompanhava os programas com ele."
"Quase todos os dias, olho para a gente e penso: 'Que coisa ainda estarmos aqui, a vida ainda estar boa'. Casamento é tudo construção, todo dia. Isso aprendi muito com a Marieta (Severo, amiga, sócia e comadre). Cada dia é um dia novo", diz ela.