Para que se prestam os caminhos se não para andarilhar?
Por estradas e veredas, andarilho, sim,
Vendo o dia amanhecer, o sol dando bom dia,
A vida se acordando com o ‘De Acordo’ de Deus.
Para que lembrar de um adeus?
De tristezas, não vale a pena lembrar.
E esqueço tudo que não for sorriso.
Prefiro a vida, o tempo, o canto.
Do destino, perdôo as covardias
e descubro-me menino,
inventando sonhos, fabricando asas, voando.
E escrevendo versos, cantando, sorrindo.
E andarilhando.