Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Domingo – Dia de Matinê no Cinema Local domingo, 17 de abril de 2022

AMOR, SUBLIME AMOR (2021)

HOJE: MUSICAL

FILME: AMOR, SUBLIME AMOR (2021)

Gentileza do colunista Cícero Tavares

 

Em destaque a atriz Ariana DeBose, ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante 2022

Comenta-se a exaustão a nova versão moderna de AMOR SUBLIME AMOR (2021), novo filme do magno diretor americano Steven Spielberg, refilmagem do clássico musical de (1961), WEST SIDE STORY, dirigido por Robert Wise e Jerome Robbins, filme musical mais premiado da história do cinema, tendo ganhado 10 Oscars, 3 Globos de Ouro e 2 Grammys em 1962, e outros.

Inspirado em Romeu e Julieta, obra mais popular de William Shakespeare e, provavelmente, a história clássica do amor proibido mais conhecida do mundo. Tanto é verdade que essa tragédia romântica é uma das campeãs de adaptação para as telas. O que pouca se sabe é que essa peça de Shakespeare, no que lhe diz respeito, é adaptada de um conto italiano, traduzido em versos para o idioma inglês, que posteriormente recebeu um tratamento em prosa. Ambas as versões serviram de base para a peça shakespeariana…

Existe uma lenda urbana segundo a qual Romeu e Julieta realmente existiram, viveram e morreram em Verona, oriundos de famílias inimigas, e que tinham idade bastante precoce para os padrões atuais – algo em torno de apenas 13 anos, o que justificaria suas ações precipitadas e a paixão avassaladora, que não mede conseqüências.

No filme de Robert Wise e Jerome Robbins, à semelhança do que acontece na peça, o longa-metragem apresenta Tony, antigo líder da gangue de brancos anglo-saxônicos chamados de Jets, apaixonado por Maria, irmã do líder da gangue rival, os Sharks, formada por imigrantes porto-riquenhos. O amor do casal protagonista floresce entre o ódio e a briga das duas gangues e seus códigos de honras, tal qual a desavença histórica entre os Capuletto e os Montechio mostrada em Romeu e Julieta.

Já em Amor, Sublime Amor (2021) do diretor Spielberg, narra a rivalidade juvenil que se passa na Nova Iorque dos anos de 1957. As gangues Jets, estadunidenses brancos, e os Sharks, descendentes de porto-riquenhos, são rivais que tentam controlar o bairro de Upper West Side. Maria (Rachel Zegler) acaba de chegar à cidade para seu casamento arranjado com Chino (Josh Andrés Rivera), para o qual ela não está muito animada. Quando numa festa a jovem se apaixona por Tony (Ansel Elgort), ela precisará enfrentar um grande problema, pois ambos fazem parte de gangues rivais: Maria, dos Sharks; Tony, dos Jets. Nessa história, inspirada em Romeu e Julieta, os dois apaixonados precisarão enfrentar a tudo e a todos se quiserem celebrar esse romance proibido.

Tratando-se de Spielberg, era esperado que seu Amor, Sublime Amor, fosse tão grandioso quanto emocionante, mas o que ele entrega ao público é realmente um dos seus melhores filmes dos últimos anos – e a prova de que, ainda que estejamos em uma fase de refilmagens vazias, pirotécnicas e sem propósitos, ainda existem motivos para revisitar grandes clássicos.

Amor, Sublime Amor conta com uma direção impecável de Steven Spielberg, o que não é de se estranhar, e se torna ainda mais atrativa pelos trabalhos visuais. Enquanto os latinos exploram as cores mais quentes e cheias de vida, os norte-americanos aparecem em tons mais sóbrios, frios, como se fosse uma representação dos sentimentos negativos não só em relação aos seus rivais, como também a indivíduos de diferentes etnias.

Com propostas de mudança, o filme preenche a adaptação original e dá potência à emblemática história também sobre ódio. Assistir a Amor, Sublime Amor, dirigido magistralmente por Spielberg, é não ficar com saudade do primeiro devido à sua atemporalidade. A atuação magistral da atriz Ariana DeBose, ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante, depois de ter recusado fazer o papel de Anita por quatro vezes, paga um saco de pipoca.

 

a) Trailer Oficial Legendado

 

 

b) Crítica: uma estatueta maior

 

 

C) Spielberg conta por que escolheu adaptar ‘Amor, Sublime Amor’ como seu primeiro musical

 

 

 

 


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