Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 06 de maio de 2022

ALIMENTAÇÃO: COMER BEM E EM HORÁRIOS REGULARES É A RECEITA PARA VIVER MAIS, DIZ PESQUISA

Comer bem e em horários regulares é a receita para viver mais, diz pesquisa

Essa é a combinação que, em ratos, resulta em aumento da longevidade em 35%, mostra pesquisa dos Estados Unidos. Nos testes, as cobaias seguem uma dieta pobre em calorias e se alimentam à noite, quando estão mais ativas

VS
Vilhena Soares
postado em 06/05/2022 06:00]
 
 
 (crédito: Ana Rayssa/Esp. CB)
(crédito: Ana Rayssa/Esp. CB)

A receita para viver mais pode ser bem simples: comer menos e em horários regulares, segundo pesquisadores estadunidenses. Em um estudo feito com ratos, os especialistas observaram que os animais que ingeriram uma dieta de calorias reduzidas, com refeições feitas no período do dia em que eram mais ativos, tiveram uma vida mais longa e saudável. Detalhes do trabalho foram apresentados na última edição da revista Science.

No estudo, os autores relatam que, nos últimos anos, surgiram muitos planos populares de emagrecimento baseados no jejum intermitente, em que é necessário ficar sem comer durante longos períodos diários (de seis a oito horas) ou em dias alternados. A equipe resolveu estudar essa estratégia, mas, em vez de focar na perda de peso, avaliou os efeitos em relação à longevidade. "Resolvemos desvendar os efeitos do consumo de calorias em um horário controlado e avaliar se ele influenciava na quantidade de tempo vivido pelas cobaias. Por isso, realizamos um estudo aprofundado, que durou quatro anos", detalha, em comunicado à imprensa, Joseph Takahashi, pesquisador do Instituto Médico Howard Hughes.

No experimento, Takahashi e colegas alimentaram centenas de ratos por meio de máquinas eletrônicas. Os equipamentos controlaram o horário e a quantidade de ração fornecida durante toda a vida útil das cobaias, que foram divididas em três grupos. Uma parte podia comer o quanto quisesse, outra parcela tinha as calorias restritas em 30% a 40% e uma terceira comeu refeições menos calóricas apenas durante à noite, período em que os roedores eram mais ativos. Nesse último caso, houve um intervalo de pelo menos 12 horas entre as refeições.

Os cientistas constataram que apenas uma dieta reduzida em calorias prolongou a vida dos animais em 10%, mas alimentá-los apenas à noite prolongou a vida em 35%. "Essa combinação — dieta de calorias reduzidas com horário noturno de alimentação — acrescentou nove meses extras à vida média típica dos animais, que é de dois anos", enfatizam os autores. O artigo mostra, ainda, que a alimentação restrita a períodos noturnos melhorou algumas alterações genéticas relacionadas à idade, impedindo expressões gênicas associadas à inflamação.

Não houve mudança no peso corporal entre o grupo de camundongos que se alimentou em horários regulares e as cobaias que ingeriram os alimentos sem restrição de tempo. "No entanto, encontramos essas diferenças profundas na expectativa de vida", frisa Takahashi. Para os cientistas, os dados obtidos reforçam resultados de estudos que avaliaram os efeitos do jejum intermitente em relação à perda de peso. "Esses planos de regime podem não acelerar a perda de peso em humanos, como relataram pesquisas recentes, mas podem trazer benefícios à saúde que se somam a uma vida útil mais longa", avalia.


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