Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo segunda, 04 de novembro de 2024

AGNALDO RAYOL SE ENCANTOU: CANTOR MORRE AOS 86 ANOS DE IDADE

Por O Globo — Rio de Janeiro

 

 
 

Morreu nesta segunda-feira (4), aos 86 anos, o cantor Agnaldo Rayol. Segundo informações preliminares, ele teria sofrido uma queda em sua casa, no bairro de Santana, Zona Norte de São Paulo. De acordo com a CBN, foi levado ao Hospital HSanp, também no bairro de Santana, com um corte na cabeça, durante a madrugada.

O carioca começou muito cedo na música. Aos 8 anos, já cantava na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro. Ganhou projeção, no entanto, já adulto, a partir do fim dos anos 1950, com uma voz barítono, potente, de estilo operístico. Gravou seu primeiro disco, "Agnaldo Rayol", em 1958, pela gravadora Copacabana.

Depois, foram uma sequência de longas, muitos deles se apresentando em números musiciais, como em "Garota enxuta" (1959) e "Jeca tatu" (1959).

Viveu seu auge nos anos 1960, comandando seus próprios programas de TV como "Agnaldo e as garotas", na TV Continental, "São Paulo meu amor", "Agnaldo Rayol Show" e o "Corte Rayol Show", estes três na TV Record. Estava também entre as atrações da primeira edição do lendário programa Jovem Guarda. Em 1969, ele protagonizou o filme "Agnaldo: perigo à vista".

Agnaldo Rayol atendendo fãs em foto de 1968 — Foto: Agência O Globo
Agnaldo Rayol atendendo fãs em foto de 1968 — Foto: Agência O Globo

Agnaldo gravou cerca de 30 álbuns, entre LPs e CDs. Um deles foi “As minhas preferidas – na voz de Agnaldo Rayol – presidente Costa e Silva”, em 1968, com as canções favoritas do segundo presidente da ditadura militar.

O sucesso da música foi tanto que ele lançou, no fim do mesmo ano, um álbum só interpretando músicas em italiano.

"Minha mãe é italiana e cresci ouvindo essas canções", disse ele ao GLOBO em 1999. "Na primeira vez em que me apresentei ao vivo, na rádio Nacional, foi cantando 'Matinatta'".

A última participação de Agnaldo na TV como ator foi em 2017 na série "Mister Brau", protagonizada por Lázaro Ramos e Taís Araújo. Ele interpretou o apresentador Tom Bob.

“Foi um prazer enorme. Fiquei muito feliz de estar ao lado de pessoas que eu admiro tanto e de um programa que eu já acompanho desde o começo. Fui muito bem tratado e dirigido. Foi um momento que eu vou guardar para sempre no meu coração, como a gente guarda uma joia em uma caixinha”, disse ele, na época.

Agnaldo Rayol nos bastidores de 'Mister Brau', em 2017 — Foto: TV Globo
Agnaldo Rayol nos bastidores de 'Mister Brau', em 2017 — Foto: TV Globo

O último CD e DVD do músico foi "Agnaldo Rayol e Amigos ao vivo em alto mar", uma coletânea que teve a participação de Jerry Adriani, Simoninha, Angela Maria e outros, gravada em 2013.


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