Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

José de Oliveira Ramos - Enxugando Gelo quinta, 13 de junho de 2019

AFINAL – QUE COMPETÊNCIA E IMPARCIALIDADE TEM QUEM NOS JULGA?

 

 

AFINAL – QUE COMPETÊNCIA E IMPARCIALIDADE TEM QUEM NOS JULGA?

 

A Justiça já operou glaucoma e catarata

O recente episódio do hacker que “jogou no ventilador” conversas captadas sabe Deus como, pode até não atingir os reais objetivos, tampouco modificar o que posto está, como fato consumado. Na culminância do imbróglio, percebe-se que a intenção da “coisa” é desmoralizar o Ex-Juiz Sérgio Moro e, num desejo muito maior, “derrubar o Presidente Jair Bolsonaro” que, pasmem, poderia ter sido favorecido no pleito eleitoral.

Leigo, não ouso discutir o assunto a fundo. Sou leigo, mas não sou burro.

Dito isso, convido os leitores deste pequeno e reflexivo texto à passear nas publicações das redes sociais apenas por um dia. Juristas até então ditos e tidos como renomados – que vivem julgando processos envolvendo pessoas todos os dias, portanto, decidindo-lhes os destinos – emitindo suas opiniões. Outros, nem tão leigos quanto eu, mas que permitem deduzir que conhecem o assunto, em opiniões e interpretações totalmente diferentes.

Mas, me respondam: os livros, os códigos, os estatutos e, finalmente, as Leis não são iguais? E por que são permitidas as aplicações de sanções diferentes, apenas por que alguém “interpretou” diferente?

Essa seria, por fim, a justificativa para a existências de trezentas mil instâncias e dois milhões de recursos – e os prazos concedidos para esses acabam levando as leis e as aplicações ao descrédito para leigos como eu?

Transcrevo a seguir, quatro parágrafos compilados de estudos bíblicos que poderiam encerrar o assunto, mas ainda hoje há quem discuta:

“Uma das mais falsas interpretações verdadeiros ensinos de Cristo por parte dos defensores da doutrina platônica da imortalidade da alma é uma das últimas mensagens que Cristo trouxe enquanto ainda estava em vida. Segundo os dualistas, o que Jesus disse ao ladrão ao seu lado na cruz foi que estaria naquele mesmo dia com ele no Paraíso: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (cf. Lc.23:43).

O que poucas pessoas sabem, contudo, é que temos muitas evidências de que o ladrão, realmente, não esteve no Paraíso naquele dia. Mas como não? A Bíblia não diz claramente isso? Na verdade, não. O fato é que o original grego não tinha vírgulas, e o texto original assim reza: “Kai eipen autw amhn soi legw shmeron met emou esh en tw paradeisw” (cf. Lc.23,43).

Em primeiro lugar, é bom mencionarmos logo que a adição presente em muitas Bíblias, da palavra “QUE”, não existe nos originais. O que Jesus realmente disse ao ladrão da cruz foi: “Em verdade te digo hoje estarás comigo no Paraíso”. Como o texto original não possui vírgulas e o texto deixa em aberto a questão, poderíamos colocá-la em dois lugares diferentes, entretanto é algo que mudaria completamente o significado da frase.

Esta poderia ser: “Em verdade te digo, hoje estarás comigo no Paraíso” (dando a entender que estaria naquele dia no Paraíso com o ladrão da cruz) ou então: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no Paraíso” (ele garantia “hoje” que o ladrão estaria no Paraíso).”

Se o leitor se dignar a ler e observar para formar juízo, vai perceber que, no próprio STF (Supremo Tribunal Federal), há interpretações divergentes para o mesmo crime, e para o mesmo assunto. Mas, poucas opiniões atentam para o fato de que, o “hacker” é um criminoso, e a captação do que conseguiu foi praticando um crime.

Ao que fica evidente, está existindo verossimilhança entre as opiniões pessoais e o que determina a Lei para ser aplicada, independentemente de ser em desfavor de alguém que faz parte do meu círculo de amizade e interesses.

Afinal, “Lei” é para ser interpretada, discutida ou aplicada?
E o que se pretende dizer, quando se diz: “Lei não se discute. Cumpre-se”?

E, a partir de então, qual passa a ser o real significado do termo, “notável e reconhecido saber jurídico”, assomado nas arguições de valores e competências pelo Senado para aprovar ou não determinada indicação?

O sapo cururu que minha falecida Avó criou por muitos anos, arregalando os olhos e lançando aquela língua pegajosa para captar mosquitos e moscas, com certeza diria que, “isso tudo aí tem um único objetivo – tapar o sol capeneira para o povo se desligar das mudanças na Previdência Social.”

 


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