“Sou bravo! Com meu cliente, ninguém mexe! Até a Justiça americana me estende o tapete vermelho!” – Declarou o espalhafatoso advogado Antônio Carlos de Almeida Castro – O Kaykay
Considerado culpado por seis das sete acusações lhe impostas nos Estados Unidos por crimes de conspiração e formação de organização criminosa, fraude financeira nas Libertadores, lavagem de dinheiro nas Libertadores, fraude financeira na Copa do Brasil e fraude financeira na Copa América, e – preso! – o todo poderoso ex chefão da CBF e da FIFA, José Maria Marin, 86 anos, já contratou o espalhafatoso advogado Antônio Carlos de Almeida Castro – O Kaykay – para livrá-lo da prisão no Department of Justice – Federal Bureau of Prisons – Metropolitan Detention Center – local onde está preso e como castigo leva uma dedada no rabo por dia para ficar mais sensível às agruras do dia a dia prisional: como varrer o chão da cadeia, encerar, colher o lixo, limpar o vaso sanitário e lavar o fiofó com apenas um caneco de água!
Em entrevista à Falha de São Paulo por cognição, mediada pelo jornalista boiolão Reinaldo Azevedo, que preferiu só publicar os pontos menos polêmicos da falação, por considerar desconexa a maioria do conteúdo, uma vez que o espalhafatoso causídico Kaykay estava para lá de Bagdá cheio de manguaça.
Num dos trechos da entrevista o pomposo causídico disse que iria mostrar aos americanos com quantos paus se faz uma canoa, mas entendo que o objetivo imediato é fazer com que Marin possa esperar a sentença em liberdade, já que se fosse aqui em Banânia ele ficava cagando e andando com uma liminar do meu amigo Gilmar Mendes, conterrâneo de boates, cabarés e rodas de surubas. Entendo também – e isso vou provar – nem que seja no berro para a Justiça Americana – continuou – que é uma prisão que não tem justificativa, diante da idade do meu cliente, das condições físicas dele, da dificuldade de se movimentar, ele ficar preso até a sentença de uma juíza federal chinfrim. Então, isso é a nossa prioridade. Depois vamos apelar do veredicto, justificou o barbicha-de-besouro-espalha-bosta, encerrando a entrevista soltando uma bufa de batata-purgante na cara do jornalista boiolão e ordenando que o mordomo Pau Preto o conduzisse até o porão da mansão que fica localizada no Lago Paranoá, em Brasília, o Cabaré do Brasil.
Retornando da recepção ao jornalista falsa-bandeira, o mordomo Pau Preto ouviu o causídico fanfarrão Kaykay se vangloriando no reflexo do espelho da mansão dos clientes que já defendeu e defende aqui em Banânia: “Ora, se eu com minha experiência com figurões do quilate de mafiosos dum Edison Lobão, Romero Jucá, Roseana Sarney, Aécio Neves, Ciro Nogueira, Duda Mendonça, Antônio Carlos Magalhães, José Sarney, José Dirceu e o doidão Roberto Carlos não ganhar essa nos Estados Unidos, trazendo Marin livre, leve e solto, feito Jesus Cristo de braços abertos sobre a Guanabara, eu dou meu rabo para quem quiser comer.” Foi terminando de dizer essas tolices para depois se deitar no sofá da mansão com o olhar complacente do mordomo Pau Preto, que ficou pensando: Por que será que gente rica é tão cheia de putaria, meu Deus?