Beber um trago de Poesia, com gosto de Quintana e esbarrar na pedra que atrapalhava o caminho de Drummond. Daí é um passo para o reencontro com as rãs com que sonhava Manoel de Barros. As canções de um certo Buarque, também chamado de Chico, se insinuam entre um canto e outro do passarinho Bandeira, misturando o encanto de suas palavras com as do distante Neruda ou as dos tão próximos Louros e Pintos de nossos sertões. Presentes, todos os Severinos de João Cabral. E aí não dá para não torcer pelo encontro iminente da lua carente com o incerto sol, deixando a todos nós, sob o clarão das estrelas, balançando numa rima, cochilando num verso, dormindo num poema para, feliz, acordarmos num soneto de amor.