Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 29 de abril de 2020

ACADEMIAS PEDEM REABERTURA

 

Academias pedem reabertura
 
 
Setor tenta sensibilizar o GDF e encaminha plano de ação com protocolos de funcionamento. O documento apresenta recomendações que podem viabilizar a retomada das atividades, respeitando as orientações de prevenção à Covid-19

 

» CIBELE MOREIRA

Publicação: 29/04/2020 04:00

Luciano Girade, proprietário de três estabelecimentos:  

Luciano Girade, proprietário de três estabelecimentos: "Não vamos conseguir segurar por muito tempo"

 



Com as atividades suspensas desde 15 de março por força de decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB), as academias do Distrito Federal sentem no bolso o impacto da pandemia do novo coronavírus. Segundo levantamento feito pelo Sindicato das Academias (Sindac/DF), cerca de 40% dos clientes cancelaram ou suspenderam os planos. A queda no faturamento resultou em 4,4 mil demissões no setor em pouco mais de um mês. O número pode subir para 5,3 mil até o fim de maio. Diante desse cenário e com a flexibilização de alguns setores produtivos, um estudo feito pelas academias define as estratégias que poderiam viabilizar a reabertura dos negócios sem comprometer a saúde da população.

O Sindac/DF levantou uma série de protocolos que respeitam as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prevenção à Covid-19. De acordo com a presidente da entidade, Thaís Yeleni, o plano teve a aprovação de infectologistas da Universidade de São Paulo (USP). O documento foi entregue ao Executivo local, na última segunda-feira. O objetivo é sensibilizar o governo sobre a possibilidade de retorno das atividades gradualmente. O pleito é pela reabertura na segunda quinzena de maio. “Entendemos que a academia é um serviço essencial, que interfere diretamente na saúde das pessoas. Por isso, estamos propondo o retorno”, esclarece Thaís. O DF tem aproximadamente 960 academias.

Entre as recomendações sugeridas está o controle de temperatura dos clientes logo na entrada, além do aumento da frequência da higienização dos espaços por, pelo menos, duas a três vezes ao dia. Outra orientação é o congelamento dos planos para os clientes maiores de 60 anos ou que estão no grupo de risco (veja Propostas).

Para Luciano Girade, proprietário de três unidades da rede de academia Blue Fit, o retorno gradual e consciente é necessário para o setor. “Estamos no limite. Nas academias que administro, não demitimos ninguém, mas não vamos conseguir segurar por muito tempo”, afirma. Segundo ele, as academias permitem um ambiente controlado e com protocolo de funcionamento rígido. “Os exercícios físicos aumentam a imunidade, algo de extrema importância no momento que estamos vivendo”, argumenta.

Um dos pontos levantados pela categoria é a utilização dos equipamentos de ginástica localizados em via pública, ao ar livre, sem qualquer cuidado de higienização. “Mesmo com a faixa zebrada que indica a proibição, as pessoas continuam frequentando esses espaços. Com a liberação das academias, esse público terá um respaldo maior, com todas as regras de prevenção ao novo coronavírus”, ressalta Luciano.

Risco


O infectologista Leandro Machado alerta que as regras propostas pelo Sindicato das Academias não garantem 100% de proteção. “Com certeza, vão se infectar menos pessoas com essas medidas do que se não tivesse nenhuma (recomendação). No entanto, se uma pessoa assintomática for malhar, ela está ali suando, passa a mão no rosto e, depois, pega nos equipamentos. A probabilidade de contaminação é grande se não for realizada a higienização da forma correta”, esclarece. De acordo com ele, o ideal é não liberar o funcionamento desses estabelecimentos, pelo menos neste momento.

O GDF informou que ainda não tem conhecimento do documento enviado pelo Sindac/DF. A assessoria de Comunicação do governo adiantou que há alguns pedidos feitos de forma individual por donos de academia. Até o momento, o Executivo local entende que setor o não deve retomar as atividades no início de maio.


  • Propostas

    Veja algumas recomendações sugeridas pelo Sindicato das Academias do Distrito Federal:

    » Álcool em gel 70% para clientes e colaboradores em todas as áreas da academia

    » Medição da temperatura de todos que entrarem na academia. Caso a temperatura for superior a 37,8°C, recomenda-se não autorizar a entrada

    » Limitar a quantidade de clientes com ocupação simultânea de uma pessoa a cada 6,25m²

    » Delimitar o espaço de treino com fita e exigir distância de 1,5m

    » Bebedouro somente para uso de garrafas próprias

    » Congelamento dos planos para clientes acima de 60 anos



  • Sem máscara, sem embarque

    Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) exigirá o uso de máscaras para todos os usuários nos trens e estações a partir de amanhã. Não será autorizada a entrada nem a permanência de usuários sem o equipamento de proteção. A medida está em acordo com o Decreto 40.475, e vale por tempo indeterminado, enquanto vigorar o estado de emergência no Distrito Federal. Ainda como forma de garantir a segurança de empregados e usuários, a Companhia permanece com ações constantes de desinfecção e higienização. A cada semana, as 25 estações operacionais e os trens passam pelo processo de limpeza com produto aprovado pela Anvisa e usado em outros países.

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