O grande intelectual gaúcho Rodrigo Buenaventura de Léon – professor universitário, escritor e um cabra cuja cultura e sapiência é motivo de orgulho para o Rio Grande do Sul -, assina nesta gazeta escrota uma coluna intitulada Livre Pensador.
No seu último texto, publicado no dia 4, sábado passado, ele fechou a postagem com estas palavras:
“Estas pragas do politicamente correto pululam por todo o lado e, está na hora de darmos um basta.
Se não gostam das marchinhas ou do Carnaval não engajado vão se fuder… E não encham o saco!
Essa é minha opinião sincera. Eu que não sou carnavalesco, longe disto. Mas admiro o bom humor e a folia. E detesto do funda d’alma o tal do politicamente correto.
Aproveito este espaço para incitar nosso Mestre Berto, Carnavalesco, Cachaceiro e Rapariqueiro aposentado a emitir sua opinião expert no assunto.
Aguardamos seu comentário amado Guru.
Um abraço!
Meu estimado colunista, primeiro que tudo quero ressaltar que a condição de “cachaceiro aposentado” me causa uma raiva da porra. A abstinência compulsória é ordem do meu cardiologista, que eu cumpro sob rigorosa fiscalização de Aline. Nada posso fazer…
Quanto a ser “raparigueiro aposentado“, confesso que, apesar de ser bem casado, tenho uma saudade enorme dos tempos em que eu vadiava com as putas e gozava a vida nos bordéis. Suspiros, suspiros…
Quanto ao tema sobre o qual você pede meu pitaco, eu acho que todo sujeito que milita no puliticamente correto – e adota o comportamento idiota desta corrente muderninha de pesamento -, é abestado, xibungo, panaca, palerma, imbecil, trouxa, estafermo, paspalho, banana, pacóvio, atoleimado, tanso, cretino, tabacudo, leso, guenzo, baitola, boboca, babaca, pamonha, bobo, lorpa, pascácio, apatetado ou soronga.
Aliás, em outubro do ano passado postei aqui no JBF um vídeo que gravei sobre o assunto.
Este aqui:
E vou encerrar minhas considerações com duas músicas dedicadas a estes jumentos que militam no puliticamente correto (sem qualquer ofensa aos jegues, claro…)
Uma destas músicas, intitulada Nêga do Cabelo Duro, da autoria de David Nasser, fez um sucesso da porra quando foi lançada, continuou fazendo sucesso nos carnavais seguintes e, por fim, fez sucesso e foi muito tocada na voz de Elis Regina. Mas aqui no JBF, que é um ninho de preciosidades, vamos ouvir uma versão gravada pelo saudoso conjunto Anjos do Inferno, formado em 1934 e que brilhou na música brasileira por mais de três décadas.
E, em seguida, vamos ouvir uma marchinha de carnaval que fala dos xibungos, bichas, viados, pederastas, frangos, baitolas, boiolas, aguenta-varas, adamados, desmunhecados, efeminados, leva-picas, maricas e doadores do orifício pecaminoso e adoradores de pajaraca de um modo geral.
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MUITO BOAS ESSAS DUAS MÚSICAS CARNAVALESCAS , NA VERDADE SÃO DOIS CLÁSSICOS DA CANÇÃO CARNAVALESCA .