Quando se vê, a vida já passou. Ninguém segura o tempo, nem por decreto.
O dia, que tem 24 horas, na nossa adolescência demorava muito a passar, até que chegasse a noite, para os divertimentos, flertes e namoros.
Não se espera mais que a noite chegue, para se namorar. O tempo para o namoro é qualquer um. Qualquer hora é hora. Desapareceu o romantismo, e vale tudo. A poesia e os sonhos desapareceram da vida das pessoas, e o tempo passa muito rápido..
A era cibernética não deixa ninguém raciocinar. As máquinas raciocinam por você. Já lhe entregam o prato feito. Resultado: Você se sente inútil, e os valores da alma, cada vez mais são esquecidos. O homem é inimigo do próprio homem.
O tempo não espera por ninguém. Não há tempo mais para nada. Da meia idade para a frente, quase sempre, os planos não se completam.
As perdas de entes queridos levam um pedaço de nós. Sem querer, morremos um pouco, a cada dia. E as perdas são para sempre. Ninguém, nem nada, substitui ninguém.
As metas que pensávamos cumprir, hoje não tem mais sentido.
Hoje, o dia já amanhece tarde. As 24 horas do dia, hoje, são um pingo d’água no oceano, comparando-se com a velocidade do tempo, e, consequentemente, com a rapidez com que a vida passa. E vemos que o tempo não nos dá tempo, para que realizemos todos os nossos planos.
O tempo não espera por ninguém. Não há tempo mais para nada. Da meia idade para a frente, então, muitos planos não se completam. É triste dizer isso, mas é a mais pura verdade.
A perda de entes queridos levam um pedaço de nós. Sem querer, morremos um pouco, a cada dia. E as perdas são para sempre. Nada nem ninguém substitui ninguém.
As metas que pensávamos cumprir, de repente, não tem mais sentido. É preciso ser forte, para que o homem não sucumba ao desânimo.
Hoje, os jovens não precisam mais esperar que a noite chegue, para conversar com os namorados (as). Não existe mais o lirismo da noite de núpcias. A juventude de hoje é livre para amar, sem amarras, nem policiamento dos pais. Qualquer dia é dia, qualquer hora é hora para se ser feliz.
O romantismo está desaparecendo a cada dia. Vale tudo. O tempo para o namoro é qualquer um.
A poesia e o romance desapareceram da vida das pessoas. O lirismo está diminuindo cada vez mais.
Sinto saudade do tempo em que havia troca de cartas de amor e notícias pelo correio. O tempo passava mais lento e os amores pareciam eternos.
Em homenagem ao dia de São Pedro, terceira festa junina, que ontem (29/06) se comemorou, relembro um singelo poema de amor, que não se sabe a autoria:
Ele partiu, ela ficou…
Chorando a sua grande dor…
Cartas desde já foram chegando…
Saudades, juras de amor…
E com que ansiedade, ela esperava o carteiro…
E ele vinha…
E logo davam uma conversazinha
Quantas surpresas o destino traz,
Por este mundo inteiro…
Final: Ela esqueceu-se do rapaz,
E terminou casando com o carteiro
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