Que simetria têm as coisas de Deus?
Pense o que acontece, quando, simetricamente falando, as águas perdem a medida e saem do leito do rio. Quem faz, o caudaloso correr perene e calmo, por anos e anos?
Quem mede e faz isso ser algo normal?
Quem faz, a simetria dos seus dentes – seria mesmo o Dentista?
Quem faz valer sempre a simetria dos seus dois olhos – e por que, quando essa simetria não existe, a diferença se torna algo estranho (lembre o senhor Cerveró!)?
Quem faz os seus cabelos terem sempre a mesma linhagem – quando está no viço da idade?
Quem faz tudo isso, que medidas tem em mãos?
Quem faz a diferença na impressão digital de cada ser humano vivo, independentemente de onde estiver e de onde tenha vindo?
As pétalas das rosas, as sementes reprodutoras, as folhas das árvores – tudo, simetricamente posto. Quem faz tudo isso?
Afinal, quem faz e quem determina o tamanho das “bolas” de gelo numa chuva de granizo? Por que, são praticamente iguais?
Por que uma jabuticaba, a cada ano tem sempre o mesmo tamanho?
Por que, sendo de uma mesma espécie, o tamanho de uma mosca é o mesmo – entra ano e sai ano?
Veja, na foto a seguir, a simetria que existe entre as pintas brancas nas penas de uma galinha d´angola! Quem faz essa mágica?
Veja a simetria no tamanho das pintas brancas no capote
Mas, espere um pouco. A simetria de que falamos, é a que nossos olhos veem. Na foto a seguir vemos uma borboleta de espécie rara – que provavelmente não encontraremos outra igual em nenhuma parte do mundo – e o que nos chama atenção é a ”simetria” entre uma asa e outra. São exatamente iguais as “pintas” e o que nos faz imaginar diferença é o ângulo captado pelo Fotógrafo. Mas, entre uma asa e outra não há diferença.
Borboleta de espécie rara – pintas simetricamente idênticas
O que pretendo dizer sobre a simetria, é que: um caju vermelho e de determinado tamanho/peso frutificado numa fazenda do interior do Ceará, tiver a castanha retirada após amadurecimento; e se essa castanha for plantada na África e frutificar, o caju que nascerá terá o mesmo tamanho, a mesma cor e a mesma identidade do caju nascido na fazenda cearense.
Não será diferente, também, o Pavão que, nascido no interior do Paraná com toda a maravilha das suas cores e penas, garanta reprodução na Índia, na Groelândia ou na Capadócia – todas as cores e desenhos das penas, elementos vitais e demais componentes serão simetricamente idênticos.
E aí surge a pergunta:
Quem faz isso ser igual?
A genética – dirá você.
Eu prefiro dizer que é coisa de Deus.
O Pavão e suas cores e penas com desenhos simétricos