Geleira “derretendo” por conta do Aquecimento Global
Começo essa crônica de hoje, me fazendo uma pergunta: será que a pirralha Greta sabia ou sabe de tudo isso e não nos disse?
Ou, será que ela só se preocupa com o que acontece no Brasil? Nos EUA, na Austrália, na França acontecem tantas ou mais catástrofes que no Brasil – e ela não diz nada, não se manifesta por que?
$era que pode $er algo encomendado?
Tá parecendo que i$$o é coi$a de bra$ileiro!
Pelo sim ou pelo não, fui reler, para tentar fazer alguma relação (se é que existe, e eu não havia percebido antes, quando li pela primeira vez) “A revolução dos bichos”, obra épica satírica do inglês George Orwell, escrita e impressa pela primeira vez em 1945. Final da Segunda Guerra mundial – essa, entre os homens(???!!!).
E como na fazenda do George havia mais de um “porco” (Napoleão Bonaparte, Bola-de-Neve, Velho Major) e apenas um burro (Benjamin) e as “mulheres” tinham nomes citados, mas não tinham ações (no romance!), fiquei matutando como conseguiam se comunicar e entender entre roncos e relinchos.
Teriam as tempestades alguma influência do “derretimento” das geleiras?
Deixando um pouco de lado a famosa “Revolução dos Bichos”, esquecendo um pouco a Fazenda, ou o curral onde vivem e dormem os animais – no caso da “Revolução” do Orwell, onde os animais tramam tudo, usando seu linguajar apropriado. Só não pode ser em “libras” – situo essa minha “revolução” no mar, e nas profundezas, onde peixes e demais habitantes também tramam e fazem suas revoluções, de preferência bem próximo de uma Amazônia de algas marinhas.
Podemos até afirmar que, “há horas que o mar não está pra peixes”!
Cá fora das águas, na orla marítima, uns poucos homens falando línguas diferentes umas das outras, vivem dizendo que o “Aquecimento Global” está provocando a mudança de temperatura, e essa está provocando problemas para os continentes gelados, para as geleiras e seus habitantes e, esses, aborrecidos, também resolveram fazer suas revoluçõezinhas. E não olvidem: a água que vem de cima, conhecida como chuva, tem muita e estreita relação com a água que está no mar.
Habitante do mar comanda as reuniões dos cardumes em revoltas
Entre as muitas ideias e reivindicações que o Comandante Jubarte tem ouvido dos que estão no seu entorno, estão a promessa de “desovar” menos, com o objetivo de povoar cada vez menos os mares. Outra ideia é a criação de um sociedade anônima que devolva em dobro todo mal que o homem tem feito aos mares e seus habitantes, incluindo o vazamento de óleos. Mas, esse, a Greta não soube. Provocar tempestades, propõe o tubarão, uma espécie de Benjamin dos mares.
– Quem provoca tempestades não somos nós, Benjamin. É a resposta raivosa do mar por conta da temperatura e das agressões que sofre!
Flagrante do exato momento de uma reunião no fundo do mar
Numa completa demonstração de que “os humanos não são os únicos humanos” do Universo, o Golfinho usou toda sua formalidade para pedir a palavra. E disse:
– Somos os mais prejudicados pelas fortes tempestades e por outras catástrofes que acontecem em nossas casas. Mas, não podemos deixar de pensar nos pinguins! Esses sim, estão perdendo seu habitat!
Nem preciso dizer que Golfinho foi efusivamente aplaudido, e as enguias fizeram questão de incluir os ursos polares e leões marinhos que, sem geleiras não terão moradia nem comida.
– Vai ficar é ruim pra nós, disseram as enguias!
Pinguim e Urso polar perdem habitat e alimentação com o Aquecimento
Pois tal e qual o passarinho, que, sem as árvores e sem os mosquitos, lagartas e sementes que garantem suas cadeias alimentares e lugares apropriados para reprodução e continuação das espécies, e mudam para o parapeito da janela do João Berto no confortável apartamento do Apipucos, as espécies que habitam as geleiras, se não saírem mundo à fora com uma trouxinha de pertences, uma filharada e rapadura, farinha e uma cabaça d´água, morrerão na seca, pois o “mar vai virar sertão”.
Imaginemos uma reunião de pinguins vindos da Antártida, acontecendo de madrugada, no Marco Zero de Recife. O alvoroço que isso poderá causar no estado onde nasceu o homem mais honesto do mundo. Até aquele homem da roleta, lá de Palmares, vai bater em retirada, procurando a Zona da Mata.
Tudo por conta do “Aquecimento Global”!
É?
Não. Não é.
Nós, aqui fora do mar, e distantes das geleiras, que somos os responsáveis pela necessidade que os bichos de George Orwell tiveram para fazer a sua revolução; e os peixes e viventes dos mares do Zé Ramos encontraram para motivar suas reuniões. E, nem precisaram convocar as algas marinhas, os camarões, os siris, caranguejos e ostras. Fecharam o mar. Lacraram, literalmente.
Pinguins batendo em retirada no início do êxodo
Nesse raciocínio, cientistas e estudiosos afirmam que, o nível do mar está subindo por conta do “Aquecimento Global”. Sendo isso verdadeiro, os habitantes das ilhas começarão a sentir os efeitos em muito breve.
No Brasil, Florianópolis, Vitória e São Luís que se preparem – e não haverá sistema de drenagem para dar conta das águas pluviais.
Especificamente São Luís, onde o gestor público faz questão de esconder o lençol freático, plastificando com asfalto até encostas e ladeiras, a situação já é caótica quando o índice pluviométrico é diferenciado.
Rios que têm influência dos mares serão mais um problema para as cidades
Ora, desde cedo aprendi com uma certa senhora que, quem conhece a terra onde vai plantar, produzir e viver, é o Agricultor; quem engorda o boi na fazenda, é o olho do dono; quem conhece fogo, é o Bombeiro que o apaga; quem conhece o doente, deveria ser o Médico. Mas, agora, é a máquina.
Assim, por que nunca se tem notícia de que, nessas reuniões e congressos para discutir esse novo fenômeno (Aquecimento Global), nunca se tem as presenças de quem vive no mar? Marinheiros, pescadores e até se fosse possível, os peixes, baleias e representantes de cardumes?
Quem é do mar, não enjoa!
Infelizmente, as reuniões vivem superlotadas. Mas, não é de especialistas nos assuntos. É de empreiteiros e outros interessados. E o que se vê, ao final de cada congresso ou reunião, quase todos “pedindo dinheiro”.
Pedem dinheiro para resolver os problemas urbanos e sociais; pedem dinheiro após as catástrofes causadas pelo caos nas cidades por eles administradas.
Mas, a culpa será sempre do “Aquecimento Global”!
Cidade de Osasco literalmente “debaixo d´água”