Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 05 de novembro de 2020

A RETOMADA DO EMPREGO NO DF

Jornal Impresso

A retomada do emprego no DF
 
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelo terceiro mês consecutivo, o saldo de postos formais é positivo no Distrito Federal. O cenário aponta para uma possível recuperação do mercado e maior criação de vagas

 

» SAMARA SCHWINGEL

Publicação: 05/11/2020 04:00

Após três meses desempregado, o chef de cozinha Francisco Célio Ribeiro retornou ao mercado de trabalho (Samara Schwingel/CB/D.A Press)  

Após três meses desempregado, o chef de cozinha Francisco Célio Ribeiro retornou ao mercado de trabalho

 

 
Pelo terceiro mês consecutivo, desde o início da pandemia da covid-19, o Distrito Federal registrou um saldo positivo na criação de empregos formais. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em setembro, o saldo foi de 2,7 mil vagas formais ocupadas na capital federal. Neste cenário, especialistas consideram que o mercado de trabalho do DF começa a reagir, mas que ainda é necessário ter atenção aos índices de desemprego da região. 
 
César Bergo, presidente do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF), afirma que os dados podem ser vistos como positivos. “Os números demonstram uma gradativa recuperação do mercado de trabalho brasiliense, uma vez que abril e maio foram tão ruins para a economia de forma geral”, declara. Ele explica que o saldo positivo demonstra que o número de admissões foi maior do que o de demissões. “É uma reação dos setores à reabertura. As empresas que demitiram pessoas no início da pandemia estão recontratando”, complementa Bergo. 
 
Após o início da crise sanitária, este saldo ficou negativo por quatro meses, atingindo, em abril, uma queda de 15 mil na criação de empregos formais. No entanto, em julho, o número voltou a ser positivo e, até setembro, resultou em um acumulado de 7.112 novas vagas. César Bergo considera que a quantidade de pessoas admitidas nos últimos três meses faz parte de uma recuperação da economia, mas acredita que ainda é cedo para afirmar que a crise acabou. “Novembro e dezembro também devem registrar um aumento no número de vagas preenchidas. Porém, só poderemos ter certeza de que caminhamos para uma retomada econômica após o primeiro trimestre de 2021”, completa. 
 
Francisco Célio Ribeiro, 40 anos, foi um dos brasilienses que conseguiram um emprego formal nos últimos três meses. Após ser desligado do antigo emprego de chef de cozinha em uma rede de hotéis, ele ficou 90 dias desempregado. “As portas estavam fechadas e eram poucas vagas disponíveis”, considera. Apenas em julho, por meio da indicação de um conhecido, ele assumiu o cargo de subchef em um restaurante de outra rede de hotéis da região. O morador de Ceilândia reconhece a importância de ter um emprego fixo e formal, principalmente durante a pandemia. “As contas não param. Essa crise afetou todo mundo e estou muito feliz por ter conseguido uma vaga, pois conheço diversas pessoas que estão com dificuldade para se realocar no mercado”, explica. 
 
Desemprego 
 
Acompanhando os bons números de vagas formais, o número de desempregados no DF apresentou queda no último mês. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), 288 mil brasilienses estavam desempregados em setembro. O número é 0,7% menor do que o registrado no mês anterior e está 2,3% abaixo do índice assinalado em abril. 
 
Apesar da melhora, o número de desocupados é grande e preocupa. Francisco Antônio Coelho, professor do departamento de administração da Universidade de Brasília (UnB), afirma que para que os índices continuem a crescer é preciso investir em políticas públicas de incentivo às empresas particulares. “Incentivos fiscais e tributários são essenciais para que os negócios continuem gerando empregos e mantendo os empregados. Também é importante proporcionar políticas públicas de qualificação, pois quanto mais qualificadas, mais oportunidades as pessoas têm no mercado de trabalho. Além disso, é indicado investir na regularização dos empregados informais”, completa. 
 
Diante dos dados, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Trabalho (Setrab), afirma que o grande desafio é a formalização e a qualificação profissional. A pasta lançará, ainda em novembro, o programa Renova, que qualificará cerca de três mil pessoas nas áreas de carpintaria, jardinagem, eletricista, encanador, serralheria e pedreiro. Além de se qualificar, o aluno receberá uma bolsa de R$ 1.045 e poderá atuar em espaços públicos, revitalizando os equipamentos, como praças e jardins. Outro programa citado pelo governo é o Prospera, que, neste ano, emprestou mais de R$ 6 milhões em carta de crédito aos microempreendedores.


Covid-19: 453 casos e 12 mortes

Com mais 453 casos e 12 mortes, o Distrito Federal alcançou, ontem, o total de 214.655 infectados pelo novo coronavírus e 3.719 (1,7%) óbitos. A informação foi publicada em boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde. Segundo a pasta, do total de casos, 205.973 pessoas (96%) estão recuperadas da covid-19. O documento também mostra que há uma tendência de queda no número de casos e de mortes na capital federal, além de redução na taxa de transmissão da covid-19, registrada em 0,78. Ceilândia continua à frente no ranking das regiões com maior número de infectados, com 26.377 casos. Depois, vem Taguatinga (17.828) e Plano Piloto (17.300). Nos três locais, o percentual de óbitos é alto, com valores acima de 2,1%.


Empregos formais  

*Saldo de vagas 
(admissões menos demissões)
 
» Janeiro 199
» Fevereiro 4.186
» Março  -8.348
» Abril -15.340 
» Maio -5.115
» Junho -2.547
» Julho 960
» Agosto 3.421
» Setembro 2.731 

Fonte: Caged, Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, Ministério da Economia 
 

Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros