Aldemir Bendine repetiu no comando da Petrobras as patifarias que colecionara na presidência do Banco do Brasil
A chegada de Aldemir Bendine à presidência do Banco do Brasil confirmou que o governo Lula escolhia ocupantes de cargos estratégicos não pela folha de serviços, mas pelo tamanho do prontuário. A transferência de Bendine para o comando da Petrobras avisou que o governo Dilma decidira institucionalizar uma norma que é a cara do lulopetismo: certas raposas de estimação merecem cuidar de dois galinheiros.
Quando assumiu a presidência da estatal devastada pela quadrilha do Petrolão, o amigo que Lula chama de Didi declarou-se envergonhado com a extensão da roubalheira. Preso nesta quinta-feira por ordem do juiz Sergio Moro, não pôde usar a passagem só de ida para Portugal. As revelações que fará decerto mostrarão que fez o que pôde para ampliar o imenso acervo de transações vergonhosamente criminosas.