O tapete de folhas do outono tecido pela Natureza
Com certeza trabalhando melhor que todos os poetas que existiram ou existem no mundo, entre 20 de março e 21 de junho, a Natureza usa o vento, e escreve no chão com folhas multicoloridas, poemas inteiros dignos de serem inseridos nas mais perfeitas coletâneas.
É o outono!
Naquele tapete multicolorido, por horas, o vento faz o seu papel e propicia o acasalamento das folhas de ipês com as folhas das acácias para garantir a geração de algo tão belo, que ninguém se atreveria a fazer, ou descrever. Só Deus, usando a natureza e o vento.
Nas primeiras semanas de março o ensaio se repete. Como acontece todos os anos. As folhas, no cio, amadurecem e caem abertas, prontas para serem possuídas e fecundadas – e os incautos ainda vociferam que o vento é fresco (no sentido da homossexualidade).
O trabalho do sol não fica fora. O da chuva, idem. Como componentes das ininterruptas edições poéticas, a cada ano, por três meses, o amadurecimento da Natureza numa gestação tão profícua quanto bela.
O viçoso tapete de folhas
As várias espécies de árvores, independentemente de qual família pertençam, no outono, se entregam à beleza da transformação e da renovação.
É o rejuvenescer!
É o florir!
É o preparar para o frutificar que se aproxima.
Novos frutos e novas sementes – a garantia da eternização do que existe de mais belo no planeta Terra. A árvore e seus frutos.
Mas, como seria a primavera se, entre ela e o outono não existisse o inverno?
É?!
Se logo após o outono, começasse a primavera?!
Será que as árvores seria mais belas, com seus encantadores ares e cores primaveris?