Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Literatura - Contos e Crônicas terça, 15 de outubro de 2024

A POESIA CURA: LIVRO DE RAUL DE TAUNAY (POSTAGEM DA LEITORA MARIA CLARA MENEZES)

A poesia desarma o espírito

Novo livro do escritor Raul de Taunay homenageia a influência da arte poética na história mundial e o poder dos versos como pacificadores da alma

A poesia cura é uma carta de amor escrita por Raul de Taunay. Ele não dedica a obra a uma pessoa, mas aos versos que tanto contribuíram para transformar o mundo durante o decorrer da história. Utilizado como uma ferramenta de luta, resistência e força em diferentes contextos, o texto poético ganha uma homenagem extensa neste lançamento que percorre desde milênios antes de Cristo até a contemporaneidade para retratar o poder das palavras.

Com outros 13 livros publicados, o autor defende uma ideia primordial: a poesia, independentemente da época, é capaz de cuidar do espírito e salvar populações de conflitos. Para ilustrar essa perspectiva, ele relaciona fatos do passado com a escrita, como o surgimento de produções clássicas durante a Guerra dos 100 Anos e o trabalho do José de Anchieta na elaboração de uma gramática tupi durante a colonização do Brasil.

Dividido como uma trilogia em edição única, o livro convida o leitor a percorrer um caminho trilhado previamente pelo escritor. Na primeira parte, nomeada de A poesia cura, há uma cronologia sobre os diferentes períodos em que a poesia foi importante para a humanidade. A segunda é “Fragmentos Medicinais”, que reúne trechos filosóficos-existenciais sobre a riqueza espiritual dos versos e seu papel na renovação das esperanças. A leitura se encerra em “Poemas Hodiernos”, conjunto de textos sobre as relações emocionais do eu-lírico com a arte.

Está escrito nas estrelas e ficará escrito nos livros de história que não somos mais o pequeno sagui ou a preguiça estendida numa rama baixa da floresta. Somos hoje um imenso guariba, o macaco gigante, inconformado e inquieto, exaltado e esfomeado, que descobriu o caminho da praça da alimentação, e que vai buscar o que acha que é dele. Essa é a realidade. (A poesia cura, p. 195)

Resultado de anos de dedicação à escrita, a obra de Raul de Taunay conta com endosso de Carlos Nejar, membro da Academia Brasileira de Letras e presidente emérito da Academia Brasileira de Filosofia; Márcio Catunda, diplomata, poeta, escritor, letrista e compositor; e Fabio de Sousa Coutinho, presidente da Academia Brasiliense de Letras e da Associação Nacional de Escritores.

Sobre seu livro-homenagem, o escritor explica: “o mundo está no limiar de uma guerra mundial, não precisamos de mais conflitos por causa de terra. Acredito que, nesse sentido, a arte permite ao homem buscar uma sociedade mais justa onde todos conseguem se alimentar e viver. A poesia é pacificadora: se ela permitiu que franceses e ingleses sobrevivessem à Guerra dos 100 Anos, então com a tecnologia de hoje é possível torná-la ainda mais poderosa”.

FICHA TÉCNICA

Título: A poesia cura
Autor: Raul de Taunay
Editora: 7Letras
ISBN: 978-65-5905-770-2
Páginas: 280
Preço: R$ 49,90
Onde comprar: Amazon | 7Letras

Sobre o autor: Raul de Taunay é autor de quatro romances, oito livros de poesia e uma obra de contos. Entre as publicações, estão “Poética do Novo Bardo” (1972), “O Menino e o Deserto” (1985), “Rosas da Infância ou da Estrela” (2005) “O Andarilho de Malabo” (2015), “Meu Brasil Angolano” (2012) e “Poemas ao Desabrigo (2016), “A Lucidez da Lenda” (2018) e “O Sol do Congo” (2021). Ganhou em 2005 a Medalha João Ribeiro pela Academia Brasileira de Letras, cujo objetivo é homenagear pessoas ou instituições de destaque no âmbito editorial e cultural do país. Formado em Direito pela PUC-RJ, foi diplomata durante décadas até se aposentar e trabalhou em países como Angola, Índia, Emirados Árabes, Tchecoslováquia, Itália, Moçambique, Coreia do Norte, França, Congo e Porto Rico.

 


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