Aquela mulher de tantos nãos bem que poderia transpirar futuros e exalar suores de um presente ausente, gostasse dos sins. Quem sabe, transferir seus íntimos backups para pendrives e liberar a memória para assuntos de amor? Perdeu tempo. Versos lhe assustavam, prosas não lhe interessavam e eventuais romances estavam todos ainda no prólogo, no aguardo de inspiração. Faltava-lhe um prefácio animador e uma apresentação decente. E assim seguia, passo a passo, sem índice definido, por São Joões tantos. Dela, sumiram as notícias. Talvez esteja a bordo de um balão, num céu azul e distante, olhando lá de cima, esperando crer num Deus que ela não cria e no aguardo de um milagre que ainda pode acontecer. Ou não. Estará dançando um forró ou deitada sob um pé de acerolas ainda verdes.