Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Paulo Azevedo domingo, 13 de novembro de 2016

A MORTE

A MORTE

Paulo Azevedo

 

                        A morte, para alguns medo e mistério; para outros a eternidade. Certeza mesmo, é que todos morrerão. Uns irão cedo demais, outros, tarde demais e outros ainda morrerão em vida. Para esses, a morte física seria melhor.

 

                        Morrer fisicamente todo mundo irá, importante não é saber como, qual a doença ou de velhice, mas sim como investiu o seu tempo, o que terá feito de útil, qual sua grande obra? Não precisa ter esculpido o David de Michelangelo; pintado a Mona Lisa de Da Vinci; desenvolvido a Teoria da Relatividade de Einstein, composto a Quinta Sinfonia de Beethoven, dançado como Michael Jackson ou driblado como Garrincha; aos gênios a genialidade; nossa grande obra talvez seja um grande casamento, ter educado bons filhos, ter feito grandes amigos e ter aprendido a dormir e acordar bem todos os dias, nos tornamos imortais aos pequenos grandes detalhes. Nossos filhos e netos lembrarão da gente, os amigos na mesa do bar contarão aquele caso: “lembra fulano, que figura, que falta ele faz”.

 

                        Morrer em vida? Não se permita. “A morte só interessa aos mortos. Vivos, temos que nos preocupar com a vida” (Do livro No fio da vida).

 

 

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