Um professor de Direito Civil dizia: Toda história tem quatro verdades.
1 – A verdade do seu cliente, que você irá defender.
2 – A verdade da outra parte, que o outro advogado irá defender.
3 – A verdade do juiz, que a terá com base no que os advogados conseguiram convencê-lo, e perpetuará (sentença).
4 – A verdade verdadeira, o que realmente aconteceu de fato !
Dedução: A verdade está em acreditar naquilo que julgamos ser verdade, e cada indivíduo compôe a sua com base no seu caráter, educação e meio no qual vive.
HISTÓRIA
Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
“Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.”
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna?
Eram quatro candidatos à sua fortuna.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do padeiro.
Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã.
Não a meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do padeiro.
Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original.
Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho? Jamais!
Será paga a conta do padeiro.
Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade.
Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho? Jamais!
Será paga a conta do padeiro? Nada!
Dou aos pobres.
Assim é a vida. Pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que colocamos os pontos e isso faz toda a diferença.
(Colaboração de Roberto Freire.)