Menino beijando a água – o reflexo é escuro sem ser negro
Não sei quem foi o “autor” da foto. Mas, a primeira que vi e guardei na memória, foi a de uma mulher negra alimentando o filho. Era uma foto de uma das primeiras habitantes da Nova Papua, que hoje teve acrescentado o “Guiné”.
Era um livro sobre História ou Geografia que nos encaminhava para a iniciação antropológica de muitos. Claro que “alguém” fez a foto. Se assim não fosse, ela (a foto) não existiria.
Pois, desde então leio e ouço falar dessa questão “raça” como uma das vertentes da História da Humanidade. Também é desde esse tempo que escuto falar na insolúvel e desnecessária tentativa de encontrar uma solução para o rotulado “preconceito racial”.
Há momentos que essa discussão vem à tona. E isso não aconteceu ontem nem hoje. Vem de muito tempo. E, infelizmente, para aqueles que vivem politizando toda e qualquer tentativa de solução adjudicando a solução ao governante do momento, não há como falar em “solução justa” num país como o Brasil, onde a “justiça” é parte maior do “febeapá” de Sérgio Porto.
Como falar em “Justiça” num país onde um Juiz comete um crime, principalmente contra humanos, e é “premiado” com aposentadoria compulsória, quando deveria sentar numa cadeira elétrica?
E por que cadeira elétrica?
Por que um Juiz sabe o que é um crime, como sabe, também, que não deveria cometê-lo! E ele existe para, com a lei dos homens, punir quem comete crimes.
Entendo eu que, “isso não se resolve pela via judicial”. Como dizia minha falecida Avó, que nunca se graduou em Direito nem fez Doutorado em Harvard, isso a gente começa a resolver “dentro de casa”. Nas nossas casas. Nunca nas escolas.
O que as escolas têm ensinado nos dias atuais, além da tentativa de empurrar goela à dentro, os significados das palavras? Querem que aceitemos o termo “orientação sexual”, quando o certo é “opção sexual”. Orientar é algo que nada tem com optar.
Mas, por que estou colocando esse assunto, logo hoje, neste espaço tão nobre e ao mesmo tempo tão esculhambado, e de forma sábia e altaneira criado por esse fantástico Luiz Berto Filho?
Nada relacionado como a morte do rapaz naquele supermercado de Porto Alegre. Aquilo não nasceu ali. Aquilo não me pareceu racismo. Aquilo é violência desmedida que a mídia “alfabetizada” a partir das teorias de Paulo Freire encaminhou para nada.
Racismo?
Não. Aquilo que a televisão mostrou não é racismo.
Aquilo é a depravação do ser humano. É violência humana.
Vejam o vídeo mais uma vez, e expliquem o motivo “racista” que leva um dos agressores a se contentar “apenas” em bater na cara do agredido. Por que “na cara”? O que é que tem o “racismo” com a cara de alguém?
Essa aí é uma “negra linda” ou uma “mulher linda”?
Refresco de maracujá é bom. Acalma. Bebamos um refresco e suavizemos o assunto.
Olhem a fotografia dessa jovem mulher. Poucos dirão: uma mulher negra linda. A maioria dirá: uma mulher linda. E o que tem a cor da pele com a beleza?
Por acaso, uma rosa preta é mais, ou menos bonita, que uma rosa vermelha?
Repito: o combate ao racismo começa “nim casa” cuma dizia Vovó.
“Fio maravilha” se fosse branco seria mais maravilhoso?
Qual é a cor da Geni, que Chico convida para jogar bosta?
Essa fala seria mais contundente se Morgan fosse branco?