Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 18 de agosto de 2019

A CIDADE PERDIDA

 

A cidade perdida
 
Fotógrafos têm explorado uma propriedade particular, em Pirenópolis, que conserva um conjunto de formações rochosas que lembram pirâmides, templos, estátuas, palácios, entre outras construções

 

» Renato Alves

Publicação: 18/08/2019 04:00

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nada de cachoeiras ou casario em estilo colonial. Turistas de toda parte do Brasil têm adentrado uma propriedade particular em Pirenópolis para explorar e admirar formações rochosas. Batizado como Cidade Perdida dos Pirineus e mais conhecido como Cidade de Pedra, é o maior sítio do gênero no Brasil.
 
O complexo ocupa cerca de 500 hectares, o equivalente a aproximadamente 850 campos de futebol, duas vezes maior do que o Parque Nacional de Sete Cidades, no Piauí. Em arenito, as formações são do mesmo material da reserva piauiense. O terreno goiano tem 880 milhões, de acordo com pesquisadores.
 
O Correio acompanhou um grupo de oito fotógrafos profissionais e  amadores em uma incursão pela isolada Cidade de Pedra num fim de semana de lua nova. Como acampariam na propriedade no intuito de fazer fotos noturnas de um céu estrelado, dispensavam todo tipo de luz.
 
Sem estrutura para receber turistas, a Cidade de Pedra só deve ser visitada na companhia de um guia experiente. As trilhas em meio às rochas altas formam um labirinto. Não há córregos nem qualquer outra fonte de água. Tampouco sombra, pois predomina a vegetação rasteira.
 
Por tudo isso, é necessário levar bastante água para beber, alimentos e estar vestido adequadamente. Itens que elevam o peso a carregar e o cansaço na caminhada. O passeio pode durar de quatro a sete horas, a depender do ponto de partida e daquele que se pretende atingir.
 
Há acessos por Pirenópolis e Cocalzinho. Para quem mora em Brasília, a segunda opção é melhor. O dono do terreno não proíbe a entrada de ninguém, mas o visitante, além de estar com um guia, precisa seguir algumas regras, como não fazer fogo, não deixar lixo nem tirar nada, além de fotos.
 
Além de disposição, um certo preparo físico e cuidados, quem visita a Cidade de Pedra precisa de sensibilidade. As formações rochosas lembram diversas figuras e construções, como templos, ruas, praças, estátuas e palácios. Vale destacar duas pirâmides paralelas, sendo uma com cerca de 150 metros de altura.
 
A goianiense Eliane de Castro, 57 anos, estava no grupo integrado pelo Correio. Fotógrafa documentarista, ela ficou impressionada com a imensidão da reserva. “É um lugar que merece muitas visitas, para você assimilar, entender o tamanho e explorar o que tem de melhor”, destacou ela.
 
Autora de um livro sobre Goiás Velho, a primeira capital do estado, lançado ontem, ele pretende realizar outras visitas à Cidade de Pedra para confeccionar um livro sobre o lugar.
 
» Para saber mais
 
Primeiro registro é de 1871
 
Atrativo novo para muitos, a Cidade de Pedra foi descrita em 1871 pelo padre e médico naturalista François Henry Trigant des Genettes, que morou em Pirenópolis. Ele a chamou de Cidade Perdida dos Pirineus. “Trata-se de uma área cobrindo uma grande extensão de terreno, com muralhas para fortificações, largas ruas e praças, ruínas bastante erodidas de estátuas, templos gigantescos, teatros, palácios, residências e túmulos”, escreveu ele em carta ao imperador Dom Pedro II.
 
Esquecida durante anos, a formação geológica foi redescoberta pelo historiador goiano Paulo Bertran (1948-2005). Ele resgatou os relatos de François Genettes na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro e, após 21 anos, em 2004, com lupas, em fotografias aéreas da região conseguiu, mesmo sem GPS, localizar a região que o naturalista francês descreveu há mais de 130 anos.
 
Jornal Impresso

Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros