As baleias-jubartes estão entre os maiores e mais majestosos animais marinhos. Elas podem crescer até 16 metros de comprimento e pesar até 40 toneladas.
Originalmente, no Brasil, as baleias – jubartes se distribuíam, durante a época reprodutiva, do Rio Grande do Norte a São Paulo; atualmente, se concentram principalmente no Banco dos Abrolhos, uma extensão da plataforma continental, recoberta por recifes de coral entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo.
No Brasil, as jubartes foram caçadas desde 1602, primeiro na região do Recôncavo baiano, com a chegada dos baleeiros bascos, e depois pelas estações costeiras de caça à baleia, chamadas Armações, que se estabeleceram entre a Bahia e Santa Catarina, para matança de jubartes.
Na primeira metade do século XX, baleeiros noruegueses e japoneses trouxeram navios para matar as baleias que restavam em águas brasileiras, um massacre que só terminou de vez em 1985 quando o então Presidente José Sarney suspendeu a caça de baleias no país.
Em 1987, a aprovação pelo Congresso da Lei Federal 7/643, que proíbe a captura e o molestamento intencional de toda espécie de cetáceo em águas jurisdicionais brasileiras, coroou quase duas décadas de campanhas contra a matança por ativistas brasileiros, e inaugurou uma nova política de Estado do Brasil a favor da conservação e do uso exclusivamente não-letal desses animais através da pesquisa científica e do Ecoturismo. Atualmente, a população das jubartes se recupera, e as pessoas tem a consciência de que uma baleia vale mais viva do que morta.
Os machos totalmente crescidos têm em média 13 m – 14 m. As fêmeas são ligeiramente maiores, com 15 m – 16 m.
A baleia-jubarte (nome científico: Megaptera novaeangliae), também conhecida como baleia-corcunda, baleia-cantora, baleia-corcova, baleia-de-corcova, baleia-de-bossas, baleia-preta ou baleia-xibarte é um mamífero marinho, presente na maioria dos oceanos. Suas longas nadadeiras peitorais, que chegam a medir até 1/3 de seu comprimento total, poderiam ser comparadas às asas de um pássaro. Esta é a origem do nome Megaptera, que em grego antigo significa “grandes asas”, enquanto novaeangliae fala do primeiro local onde foi registrada a espécie, Nova Inglaterra. É conhecida por seus comportamentos aéreos e outros mais realizados na superfície, o que as torna popular no turismo de observação de baleias. Machos produzem cantos complexos que duram de 10 a 20 minutos com a finalidade de atrair as fêmeas para acasalar. As baleias vivem na água apesar de não terem guelras, porque evoluíram há milhões de anos a partir de ancestrais que viviam na terra. Sua evolução está amplamente documentada no registro fóssil.
Por não possuir dentes, a base alimentar das baleias – jubartes, mesmo adultas, são pequenos crustáceos, conhecidos como krill.
Dessa forma, no hilário episódio do falso importunamento do Ex-Presidente à baleia-jubarte, jamais ela o engoliria. Primeiro, porque o Ex-Presidente não a importunou, nem de longe. Essa infâmia é mais uma intriga da oposição perseguidora e má. E em segundo lugar, apesar da boca da baleia poder medir até três metros, sua goela é muito estreita e mede, no, máximo, 15 centímetros. E isso tem história. Senão vejamos:
A baleia sempre foi o mais veloz e comilão animal marinho. Comia tudo o que via em sua frente. Nadava mais do que todos os outros peixes. Até que um incidente aconteceu entre uma baleia e uma moça devota de Santo Antônio, que viajava num navio.
A tripulante conduzia nas mãos uma imagem do santo casamenteiro, rezando o tempo todo e pedindo a Santo Antônio para que o navio entrasse logo na barra. A devota tinha muita fé e tinha certeza de que seu santo milagroso faria com que, naquele navio, ela encontrasse o seu príncipe encantado, para sair do detestável caritó.
De repente, a imagem de Santo Antônio caiu no mar. Imediatamente, uma baleia que acompanhava a embarcação abocanhou Santo Antônio, mas ao tentar engolir a imagem, sua goela se estreitou. Quanto mais a baleia tentava engolir a imagem, mais se engasgava. Quanto mais se engasgava, mais a goela ficava estreita.
Santo Antônio desapareceu e a baleia, até hoje, só se alimenta de peixes miúdos, como sardinhas.
Segundo a lenda, Nosso Senhor Jesus Cristo castigou a baleia, torcendo o seu rabo e deixando a barbatana virada para baixo, batendo água de baixo para cima e não da direita para a esquerda, como nadam todos os viventes da água. O castigo fez com que a baleia nadasse mais devagar e se tornasse o único peixe que tem a barbatana virada para baixo.