No dia 7 de novembro, comemora-se o dia do radialista.  A data celebra o nascimento do radialista Ary Barroso e serve para homenagear os profissionais cujo principal papel é informar e entreter ouvintes das frequências AM e FM por meio dos programas radiofônicos. 

Uma curiosidade: os radialistas também são homenageados em 21 de setembro, pois o dia remete à assinatura da lei que criou o piso salarial da categoria pelo presidente Getúlio Vargas, em 1943. 

Para 76% dos entrevistados o rádio brasileiro tem se modernizado em relação à programação e aos conteúdos apresentados. Ainda de acordo com a base do levantamento realizado pelo Kantar Ibope por meio  da nova versão do Inside Audio, a notícia chega rapidamente a 83% dos brasileiros; a credibilidade no rádio se mantém alta, porque 64% acreditam nas notícias veiculadas. 

Seja na AM ou FM, o radialista traz vida ao programa e ao conteúdo selecionado. O profissional tem de ser rápido na condução da notícia; afinal, um segundo em silêncio no rádio pode parecer uma eternidade. E para os artistas brasileiros, o veículo continua sendo um importante meio de propagação da arte. 

Para Helena Serena, cantora e compositora, o papel do radialista e do rádio em sua carreira tem um valor muito especial. “Eu comecei a minha carreira no litoral norte de São Paulo e lembro-me de quando fui convidada pela primeira vez a participar da rádio local. Quando eu ouvi a minha música tocando, me emocionei. Tive a honra de ter meu rosto conhecido na televisão, mas o rádio é a mola propulsora de todo artista, ainda mais para os brasileiros”, explica a cantora.  

Os brasileiros sintonizam as rádios mais frequentemente em casa durante as atividades rotineiras. Atualmente,  58%  possuem esta prática, seguido por 27% de brasileiros que sintonizam no carro ou moto particular e 12% no trabalho. A programação é variada, 9 em cada 10 brasileiros a sintonizam para ouvir música, 32% para tomar nota sobre as notícias da sua cidade, 26% para saber as notícias nacionais, 25%  para saber sobre o trânsito da sua região e 24% gostam mais de futebol. 

Wagner Schneider, vocalista da Banda Corpo e Alma, “a rádio é o que move a carreira do artista e serve como termômetro para mostrar quando o trabalho está na boca do povo e quando precisamos reforçar a divulgação. Os radialistas são os condutores desta máquina poderosa que mesmo com a chegada do streaming, podcasts e redes sociais não perdeu sua força. Sou profundamente grato a todos os profissionais que levam a nossa música a este mundão chamado Brasil”. 

A cantora frisa que os meios tecnológicos reforçam a importância desse meio de comunicação que ainda impacta públicos de todas as idades: “A velocidade da internet somada à força do rádio é o caminho que todo o artista busca atualmente. O radialista é o condutor que leva a mensagem a casa dos milhões de brasileiros que buscam alegria, entretenimento e conforto quando necessário. Toda gratidão aos profissionais do rádio”.