1
Beneficência e beneficente se escrevem assim — sem tirar nem pôr: Fiz o tratamento na Beneficência Portuguesa. A igreja promove campanhas beneficentes.
2
Afora tem essa cara — tudo coladinho: casa afora, Brasil afora, mundo afora.
3
Sem bobeira, moçada. Extender com x não existe. Só existe estender com s. Logo, a garantia é estendida.
4
Aficionado tem alergia a qualquer dose dupla. O c reina solitário: Sou aficionado por cinema. E você?
5
A fruta pretinha 100% nacional? É a jabuticaba. Jaboticaba? Valha-nos, Deus! Dá indigestão.
6
Você joga um baralhinho? A carta pra lá de cobiçada se chama curinga. Coringa não está com nada. Rouba a sorte. Xô!
7
O lugar onde se bebem umas e outras? É o boteco, preferência dos mineiros. (Não vale buteco.)
8
Olho vivo! Cincoenta não existe. A palavra é cinquenta.
9
Protocolar ou protocolizar? Protocolar, claro. Protocolizar joga no time do cruz-credo. Rua!
10
Exceção se escreve assim — com ç. Ela deriva de excetuar: Toda regra tem exceção? Dizem que a exceção confirma a regra.
11
O adjetivo derivado de Acre? É acriano. Assim mesmo — com i.
12
Quem nasce na Argentina é argentino. Quem vem ao mundo em Buenos Aires, portenho. É como paulista e paulistano. Quem nasce no estado de São Paulo é paulista; na capital, paulistano.
13
Peça um prato à la carte. A expressão é francesa. Daí o acento. Engoli-lo? Valha-nos, Deus! O estômago protesta.
14
Alface é nome feminino e não abre: a alface, a alface americana, alface crespa. Trocar o gênero? A folha não desce. Engasga.
15
Ciclo vicioso? Círculo vicioso? Olho vivo. Ciclo tem fim (ciclo do ouro, ciclo da cana). O círculo não. Nota 10 para círculo vicioso.