Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 09 de novembro de 2021

VIAGEM AOS ESTADOS UNIDOS: DO VISTO ÀS VACINAS, O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A VOLTA AO PAÍS

 

Viagem aos EUA: do visto às vacinas, o que você precisa saber sobre a volta ao país

Fronteiras reabrem neste 8 de novembro, mesma data em que consulados no Brasil retomam as entrevistas
A Estátua da Liberdade, em Nova York Foto: BJOERN KILS / REUTERS
A Estátua da Liberdade, em Nova York Foto: BJOERN KILS / REUTERS
 

RIO - Fechadas para turistas que viajam do Brasil desde meados de março de 2020, as fronteiras dos Estados Unidos reabrem nesta segunda-feira, 8 de novembro. Mesma data em que os serviços consulares americanos voltam a realizar entrevistas para emissão de vistos de entrada.

Se a aceitação de todas as vacinas contra a Covid-19 aplicadas no Brasil é um ponto positivo, por outro lado quem ainda não tem visto deve ter paciência, já que o atendimento volta de maneira mais lenta do que antes da pandemia, e tendo que processar entrevistas agendadas há meses. O prazo de espera pode variar, e, em alguns casos, chegar a até quase um ano.

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A seguir, confira algumas informações importantes para quem pretende viajar aos Estados Unidos a partir deste mês.

 
 

O visto

Para tirar o documento

As entrevistas para emissão de vistos voltam a acontecer nesta segunda-feira, 8 de novembro, nas seções consulares de Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre e Recife. Vale destacar que, durante a pandemia, os consulados continuaram abertos, atendendo aos cidadãos estadunidenses e viajantes brasileiros que precisavam de vistos emergenciais por razões de saúde, familiares ou de estudo. E o sistema de marcação de entrevistas também permaneceu funcionando, o que fez com que muita gente já tenha conseguido reservar datas (algumas até meados de 2022) para o atendimento.

Apesar da alta demanda represada, a vice-cônsul dos EUA no Rio, Caitlin Meyers, garante que o órgão está se esforçando para reduzir o tempo de espera.

— Recomendamos que o solicitante olhe constantemente o nosso site (br.usembassy.gov), porque é possível remarcar a data da entrevista. Então, à medida que mais vagas são criadas, o solicitante poderá antecipar sua entrevista — explica.

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De acordo com a vice-cônsul, a retomada do atendimento presencial ao grande público acontecerá seguindo protocolos de segurança, que incluem obrigatoriedade do uso de máscaras, disponibilidade de álcool em gel nas dependências dos consulados e redução no número de pessoas permitidas dentro das salas de espera, para evitar maior aglomeração. Esta última medida poderá deixar o atendimento ainda mais lento no primeiro momento.

— O atendimento em novembro de 2021 com certeza vai ser diferente do que era em fevereiro de 2020. Por precaução, haverá uma limitação no número de pessoas dentro da sala de espera, o que fará com que haja menos vagas por dia. Mas à medida que os números da Covid-19 nas cidades diminuam, essa limitação poderá ser revista — diz.

Fora isso, o procedimento para o pedido do visto permanece o mesmo. É preciso preencher o formulário DS-160 pelo site ais.usvisa-info.com/pt-br/niv, pagar a taxa de US$ 160 (equivalente a R$ 886, e que tem validade até setembro de 2023), e, só depois, marcar a data da entrevista e da ida ao Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto (Casv). O horário de funcionamento do Consulado Geral dos EUA no Rio é de 8h às 17h, e a recomendação é que os solicitantes cheguem 15 minutos antes do horário agendado. 

Uma vez aprovado o pedido, o prazo para entrega do passaporte com a permissão de entrada, pelo correio, é de até dez dias.

 

Para renovar

Quem precisa apenas renovar o visto tem um caminho mais fácil. Em muitos casos, o solicitante é dispensado de entrevista, e é possível fazer o processo todo de maneira virtual, sem precisar comparecer presencialmente nas dependências do consulado. Para isso, é preciso que o visto esteja válido ou tenha expirado há menos de 48 meses — esse benefício, aliás, vale até 31 de dezembro de 2021, e é uma extensão do prazo anterior, que era de 12 meses. 

 

Mas há algumas condições para que se possa entrar nessa "fila rápida", segundo explica Caitlin Meyers:

— O solicitante não teve ter tido nenhum problema nos processos anteriores, como ter o visto negado ou cancelado, ter sido impedido de entrar nos EUA ou sido expulso do país. O visto também precisa ser para a mesma categoria do anterior.

Para entrar no país

As vacinas aceitas

Para entrar nos Estados Unidos, viajantes maiores de 18 anos devem estar vacinados, há pelo menos duas semanas, com as duas doses (ou dose única) de qualquer vacina aprovada integralmente ou para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em outras palavras, todas as vacinas aplicadas no Brasil (Oxford/AstraZeneca, Coronavac, Pfizer e Janssen). Os Estados Unidos, diferentemente de muitos outros países, também aceitarão a entrada de pessoas vacinadas com dois tipos de imunizantes diferentes.

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No comprovante, é preciso constar o nome do passageiro, a data de nascimento (essas informações devem ser idêntias às do passaporte e do visto), o nome do imunizante e as datas de administração das doses.

De acordo com a vice-cônsul no Rio, os agentes de imigração nos Estados Unidos aceitarão os comprovantes em papel, desde que estejam legíveis e identificados como documentos oficiais. Mas ela orienta consultar, com antecedência, a companhia aérea, responsável pela primeira checagem do comprovante, ainda em solo brasileiro.

 
 

Testagem

Todos os passageiros, incluindo crianças de até 17 anos (que estão isentas do comprovante de vacinação), devem apresentar um teste PCR negativo para o novo coronavírus feito até 72 horas antes de embarque.

Não é preciso refazer o teste na chegada ao país, nem no momento do desembarque, nem dias depois. Mas o viajante brasileiro precisa lembrar que, para voltar ao país de origem, precisa apresentar outro teste negativo. Se for PCR, feito até 72 horas antes do embarque. Se for antígeno, 24 horas antes da viagem.

Seguro de saúde

Os Estados Unidos não exigem seguro de saúde para a entrada de viajantes brasileiros. Mas como o país não oferece tratamento gratuito e exige que a pessoa fique isolada, às suas próprias custas, enquanto durar a infecção, é prudente que o turista contrate um serviço com cobertura especial para caso de Covid-19.

Passaporte de imunidade

O tema "passaporte da imunidade" é uma das grandes polêmicas no país desde que a vacinação contra a Covid-19 começou. Estados como Nova York e Califórnia adotam a medida, e em cidades como Nova York e São Francisco, por exemplo, só se pode frequentar locais fechados, como bares, restaurantes, casas de shows e teatros, com comprovante de vacinação. Em outros, como a Flórida, os governos declararam guerra ao "passaporte", inclusive proibindo empresas privadas de exigirem. Na maioria dos estados, porém, a exigência fica por conta do estabelecimento.

 
 

Para brasileiros, que, de qualquer maneira, precisarão estar vacinados para entrar no país, essa discussão não tem muito impacto prático. O certificado em inglês gerado pelo aplicativo Conecte SUS tem sido aceito nos lugares que exigem a comprovação.


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