Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sexta, 08 de janeiro de 2021

QUEIJOS ARTESANAIS BRASILEIROS: SAIBA QUAIS OS MELHORES À VENDA ON-LINE

 

Saiba quais são os melhores queijos artesanais brasileiros, à venda on-line

Reconhecimento e prêmios internacionais reforçam bom momento de queijos nacionais, que ganharam uma leva de lojas especializadas
Queijos artesanais brasileiros à venda na loja A Colheita Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
Queijos artesanais brasileiros à venda na loja A Colheita Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
 

Quando o júri do Mondial du Fromage, o mais importante concurso de queijos do mundo, em Tours, na França, concedeu três medalhas Super Oro (sim, “super”) para exemplares da Serra da Canastra (MG), a queijaria artesanal brasileira abocanhou uma fatia de peso no cenário mundial. Mais 58 exemplares brasucas faturaram junto ouro, prata e bronze, num páreo com mil queijos de 40 países. Nem só de Catupiry, requeijão e Palmyra vive a nossa queijaria.

— O grande avanço é que a queijaria artesanal brasileira não procura copiar ou adaptar queijos europeus. Faz autorais, únicos, cheios de brasilidades e tipicidades — diz Daniel Martins, do Queijo com Prosa, da Junta Local, que, nestes tempos pandêmicos, mantém loja virtual.

Estima-se em mais de 30 mil os pequenos produtores de queijo no país, que, aos poucos, podem ser apreciados em bons restaurantes e em casa, graças a uma leva de lojas especializadas em queijos até então bissextos. Vão chegando com a sua nomenclatura peculiar, como Bofete, Lua Cheia, Piazinho, Brisa, Geada, Estação, Cuesta, Garnizé, Arupiara, Cariri... Esses dois últimos do sertão da Paraíba.

— Os do circuito paulista, que costumam ser os mais caros, são de ótima qualidade, caso do Pardinho — exalta Cristiana Gurgel, produtora cultural que há cinco anos passou a pesquisar e trabalhar com queijos artesanais.

Foi quando conheceu o Ambrósio, feito de leite de búfala banhado em aguardente, mel e selado com cera de abelha. Sai por R$ 60 o quilo e é uma das estrelas do Queijomio, loja virtual que ela abriu em 2020.

Queijo artesanal na loja Na Venda, no Leblon Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
Queijo artesanal na loja Na Venda, no Leblon Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

O Canastra, o mais famoso, custa de R$ 100 a R$ 130 o quilo. Patrimônio Cultural e Imaterial tombado pelo Iphan, tem suas normas: cada peça deve ser feita com dez litros de leite e pesar entre 800g e 1,100kg. Vários são conhecidos pelo nome do produtor, como os premiados Ivair e Jacob.

— A queijaria artesanal evoluiu muito. Não faz muito tempo, os produtores da Mantiqueira descartavam os queijos com mofo, achavam que estavam estragados. Com a ajuda de técnicos da Universidade de Lavras, aprenderam que o mofo dali, o “mofo branco”, traz leveduras iguais aos do roquefort francês — conta Altyr Pereira, do Nosso Terroir, que, além de vender queijos, defuma Canastra em madeira de macieira, laranjeira e pessegueira.

Ele lembra ainda que outro passo importante foi a regulamentação profissional do queijeiro afinador, que acompanha, ajusta e eleva a qualidade dos queijos. Na França, eles são essenciais.

Na Venda, mercadinho especialiado em queijos, no Leblon Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
Na Venda, mercadinho especialiado em queijos, no Leblon Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

O Rio conta com lojas com um bom garimpo. A Na Colheita é uma delas, com queijos de pequenos e microprodutores, que privilegiam rebanho solto e técnicas ancestrais.

— São produtores que buscam resgatar a tradição de suas regiões, conferindo aos queijos um terroir autêntico. O que dá personalidade a cada um é o pasto — diz Bruno Grossman, um dos sócios da simpática loja de Botafogo.

Na Venda, empório do Leblon com jeitinho de antigamente, as prateleiras abrigam 25 típicos queijos artesanais.

— Não faz muito tempo, ter uma loja com esse foco seria inviável. Não tinha como conhecer nem como comprar — diz Cristine Figueiredo, a caminho do aeroporto para pegar uma leva de Bello, queijo de casca lavada e recheio cremoso do Cerrado mineiro, que lembra o Serra da Estrela.

Com a ajuda desse time de faro fino, montamos um roteiro de degustação com os melhores queijos artesanais brasileiros.

Os melhores  e mais premiados

  • Pingo do Amor: queijo da Serra da Canastra, produzido há cinco gerações, medalha de prata no Mondial de Fromage 2019. A partir de R$ 100, o quilo.
  • Queijo do Ivair: outra estrela da Serra da Canastra, premiado com a medalha Super Ouro no Mondial du Fromage 2019. A partir de  R$ 100, o quilo.
  • Queijo do Jacob: um Serra da Canastra de valor, medalha de prata em 2019 no Mondial du Fromage. A partir de R$ 100
  • Queijo Senzala: primeiro queijo brasileiro premiado no exterior, é feito em Araxá. É um “tipo Canastra”, que não leva o nome pois é de outra região.
  • Alagoa: queijo que traz o nome da cidade onde é feito, na Serra da Mantiqueira. O que é produzido pelo Sô Batista já faturou medalha de prata no mundial da França, em 2019.
  • Queijo Fazendo do Cedro: da região do Serro. Medalha de Ouro no III e IV Prêmio Queijo Brasil.
  • Queijo Tulha da Fazenda Atalaia: um tipo de Canastra produzido em Amparo, São Paulo (Ouro no World Cheese Awards 2016)
  • Queijo Cuesta da Fazenda Sant’Anna: de Pardinho, Super Ouro no Mondial du Fromage 2019.
  • Cacauzinho: de leite de cabra maturado com mofos brancos, cacau e cumaru. Produção colaborativa com o chef Alex Atala. Medalha de Ouro no II e V Prêmio Queijo Brasil. R$ 21 (90g).
  • Lua cheia: feito na Serra das Antas, queijo mole, de textura aveludada com casca recoberta por carvão vegetal e mofo branco. Primeiro lugar no Prêmio Queijo Brasil (R$ 39, 50 a peça)
  • Ambrósio: de leite de búfala, do Vale do Ribeira (SP) banhado em aguardente com mel e selado em cera de abelha. (R$ 50)
  • Dionísio: lavado em vinho branco, cremoso e de paladar intenso. Feito em Itapetininga (SP), R$ 80, a peça.
  • Azul de Bofete: de leite de vaca, com mofo azul natural, é fermentado com kefir. Fazenda Bofete, SP (R$ 65)
  • Piazinho: de casca lavada, feito na Serra do Japi (SP) pela queijaria Pé do Morro. R$ 35, a peça.

Onde comprar91100315_RS - Rio de Janeiro RJ 06-01-2021 Especial Queijos Finos à venda no Rio Na foto A COLHEITA (1).jpg

Na Venda:

Rua General Urquiza 67, Leblon (2848-8664). Seg a sáb, das 10h às 18h.

A Colheita:

Rua São João Batista 79, Botafogo (97030- 3231). Seg a sáb, das

9h às 16h.

Queijomio:

Entregas no Rio e em Niterói. 97233-7083. @queijomio.

Queijo com Prosa:

 99754-2407, @queijocomprosa e queijocom prosa.com.br/loja.

Nosso Terroir:

 98089-0919, https://nosso-terroir.web.app/core/layout/loja/catalogo, @nossoterroir. Entrega em todo Brasil


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