Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 17 de fevereiro de 2021

OLIMPÍADAS 2021: SAIBA QUEM É A FAVORITA A ASSUMIR OS JOGOS DE TÓQUIO

Saiba quem é a favorita a assumir os Jogos de Tóquio-2020 e por que ela ainda não aceitou

Um comitê especial foi montado para escolher o substituto de Yoshiro Mori, após discurso sexista
Seiko Hashimoto é ex-ciclista e patinadora: sete Olimpíadas no currículo, quatro de inverno e outras três de verão. Foto: Reprodução internet
Seiko Hashimoto é ex-ciclista e patinadora: sete Olimpíadas no currículo, quatro de inverno e outras três de verão. Foto: Reprodução internet

 

A ministra japonesa para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Seiko Hashimoto, de 56 anos, é a grande favorita para substituir o presidente do Comitê Organizador Tóquio-2020, Yoshiro Mori, de 83 anos, que renunciou na semana passada após declarações sexistas, segundo a imprensa do Japão. Ela pode assumir o novo cargo nesta quinta-feira.

Seiko é ex-ciclista e patinadora e disputou sete Jogos Olímpicos pelo Japão, sendo quatro de inverno e três de verão. No currículo, tem um bronze na prova de 1.500m de patinação de velocidade nos Jogos de Albertville, em 1992. No ciclismo, seu melhor resultado foi com um quinto lugar na velocidade na Olimpíada de Seul, em 1988. 

Com larga história no esporte japonês, a ministra é encarada como uma resposta às declarações sexistas do ex-presidente, além de uma tentativa de estancar a crise com uma maior diversidade no comando dos Jogos. Ela era uma das únicas executivas no gabinete de Mori.

 De acordo com a imprensa local, Seiko estaria relutante a assumir a presidência do Comitê Organizador de Tóquio-2020 a apenas cinco meses da abertura dos Jogos, que foram adiados por um ano em 2020 por causa da pandemia da Covid-19. Em outras ocasiões, ela deixou claro que não tinha interesse no posto.

O comitê responsável por buscar um substituto para Mori se reuniu pela segunda vez nesta quarta-feira e teria chegado a um acordo sobre Seiko, segundo o canal de televisão público NHK. Ela é a aposta deste grupo, composto por um número igual de homens e mulheres, incluindo o executivo-chefe do comitê organizador, Toshiro Muto. Haverá uma terceira reunião nesta quinta-feira em que pedirão a ela que aceite o cargo.

Antes mesmo de deixar o esporte, Seiko ingressou na vida política com um mandato na Casa de Conselheiros, em 1995. Filiada ao Partido Democrata, tem ocupado cargos públicos desde então. Mãe de três filhos, chegou a ser vice-presidente do Comitê Olímpico do Japão. Caso seja seja a nova comandante de Tóquio 2020, deverá deixar o cargo de ministra.

A nomeação ainda não foi confirmada pelo comitê e parte da imprensa local afirma que a disputa permanece aberta.

Vários nomes foram divulgados enquanto o painel de seleção de candidatos realizava reuniões na terça e na quarta-feira. Entre eles, Yasuhiro Yamashita (presidente do Comitê Olímpico Japonês) e Mikako Kotani (diretora esportiva de Tóquio-2020).

Mori havia escolihido o ex-presidente da Federação Japonesa de Futebol, Saburo Kawabuchi, mas sua indicação não deu certo. Organizadores e dirigentes reclamaram que o ex-presidente estava escolhendo seu próprio sucessor.

No primeiro dia, o comitê especial para a escolha deste executivo disse que optaria por um único candidato com base em cinco critérios: profundo conhecimento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos; uma compreensão de seus princípios relativos a gênero, inclusão e diversidade; experiência de trabalho; conhecimento dos Jogos de Tóquio; e habilidades de gestão.

Mori foi obrigado a renunciar depois que seus comentários sexistas provocaram indignação no Japão e no exterior. Mori, ex-primeiro-ministro japonês (2000-2001), conhecido por suas gafes, declarou que as mulheres falam muito durante as reuniões de conselhos administrativos, o que para ele era "irritante".

Ele pediu desculpas de maneira protocolar, mas descartou a ideia de renunciar em um primeiro momento, o que provocou uma avalanche de críticas no Japão e no exterior. Na sexta-feira passada, ele deixou o cargo.

Vacinação

A cinco meses dos Jogos Olímpicos, o Japão iniciou a campanha de vacinação contra Covid-19 na manhã desta quarta-feira. Até o fim de fevereiro, devem ser imunizados cerca de 40 mil profissionais diretamente envolvidos no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. Há dúvidas sobre se a campanha alcançará pessoas com rapidez suficiente para salvar a Olimpíada.

Último país do G7 (grupo das nações mais industrializadas do mundo) a iniciar a imunização, o Japão aprovou a vacina desenvolvida pelo laboratório americano Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNTech no último domingo. O primeiro lote, contendo cerca de 400 mil doses, já desembarcou no país.

Segundo o calendário divulgado, depois desta primeira fase de fevereiro serão vacinados 3,7 milhões de profissionais de saúde a partir de março, 36 milhões de idosos a partir de abril, 8,2 milhões de indivíduos de grupo de risco e 2 milhões de profissionais de instituições dedicadas a idosos depois de abril — totalizando, portanto, cerca de 50 milhões de habitantes, o equivalente a 40% da população até maio.

No entanto, segundo uma pesquisa da empresa britânica Ipsos Mori com 13 mil pessoas em 15 países, divulgada no fim de janeiro, os japoneses estão entre os mais hesitantes quanto às vacinas contra a Covid-19: 17% declararam desejar firmemente tomar a vacina, um percentual bastante baixo se comparado a 66% no Reino Unido e 68% no Brasil. Na França, foram 29%.

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