Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo domingo, 04 de março de 2018

MORRE, AOS 95 ANOS, A ATRIZ TÔNIA CARRERO

 

Morre aos 95 anos a atriz Tônia Carrero

Artista, que estava internada para uma cirurgia, não resistiu e teve parada cardíaca

POR O GLOBO

RIO - Aos 95 anos, a atriz Tônia Carrero morreu na noite deste sábado, por volta das 22h15, vítima de uma parada cardíaca. Ela havia sido internada na sexta-feira, na Clínica São Vicente, na Gávea, para a realização de um um procedimento cirúrgico simples, mas não resistiu. A clínica confirmou a morte, mas sem dar detalhes. O local e informações do velório ainda não foram definidos pela família. 

Em entrevista à GloboNews, a neta da atriz, Luísa Thiré, informou que Tônia estava com uma úlcera no sacro e morreu durante procedimento médico. Segundo Luísa, o velório deve ocorrer neste domingo, e a avó deve ser cremada na segunda-feira.

Consagrada no teatro, cinema e televisão, a atriz, nascida Maria Antonietta de Farias Portocarrero, no Rio de Janeiro, filha do general Hermenegildo Portocarrero e de Zilda de Farias, é mãe do ator Cecil Thiré, e avó dos atores Miguel Thiré, Luísa Thiré e Carlos Thiré.

Apesar de graduada em Educação Física, a formação de Tônia como atriz aconteceu em cursos em Paris, quando já era casada com o artista plástico Carlos Arthur Thiré. Antes de partir para a França, fez um pequeno papel no filme "Querida Susana". Foi a estrela da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, tendo atuado em diversos filmes.

 

A estreia no palco foi no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em São Paulo, com a peça "Um Deus dormiu lá em casa", em parceria com o ator Paulo Autran. Em São Paulo, filiou-se ao TBC. Após a passagem pelo TBC, formou com seu marido à época, o italiano Adolfo Celi, e com o amigo Paulo Autran, a Companhia Tônia-Celi-Autran (CTCA), que nos anos 1950 e 1960 revolucionou a cena do teatro brasileiro ao constituir um repertório com peças de autores clássicos, como Shakespeare e Carlo Goldoni, e de vanguarda, como Sartre.

Na TV, um dos seus personagens mais marcantes foi a sofisticada e encantadora Stella Fraga Simpson em "Água viva" (1980), de Gilberto Braga. Tônia viria a trabalhar novamente com o autor, em 1983, na novela "Louco amor", dessa vez interpretando a não menos charmosa e chique Mouriel. Em ambas as novelas, Tônia perdeu o papel de vilã para Beatriz Segall e Tereza Rachel, respectivamente. Mesmo assim os dois personagens que interpretou foram um sucesso.

Em entrevista ao EXTRA, em 2015, Cécil Thiré declarou, pela primeira vez, sobre o real estado de saúde da mãe. Segundo ele, na ocasião, a atriz sofria de uma doença chamada de hidrocefalia oculta. Sem dar mais detalhes, Cécil contou que o quadro de Tônia era estável mas que, devido a doença, ela não se comunicava mais e nem conseguia andar normalmente. Tônia vivia em seu apartamento no Leblon, cercada de familiares e sempre recebia visitas de amigos próximos.


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