Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sexta, 29 de junho de 2018

MÉXICO PODE DEFINIR FUTURO DE TITE NA SELEÇÃO

 

México pode definir futuro de Tite na seleção brasileira

Rival foi determinante para queda de Mano Menezes em 2012

POR BRUNO MARINHO / IGOR SIQUEIRA; ENVIADOS ESPECIAIS

O técnico tite no estádio Spartak Stadium, em Moscou, após a partida contra a Sérvia - KAI PFAFFENBACH / REUTERS

SOCHI- Assim como ocorreu seis anos atrás, o futuro do técnico na seleção brasileira passa muito por uma vitória sobre o México. Mano Menezes, em agosto de 2012, foi surpreendido com uma derrota na final dos Jogos Olímpicos que determinou sua saída, confirmada em dezembro daquele ano. Contra o mesmo adversário daquela fatídica tarde ensolarada em Londres, Tite poderá garantir ou não a vaga nas quartas de final da Copa do Mundo e, indiretamente, sua continuidade na CBF.

 

A vontade da entidade é pela renovação do contrato por mais quatro anos, até a Copa do Qatar. Mas o desempenho da equipe na Rússia tem sua parcela de interferência nas conversas em estágio inicial - Gilmar Veloz, representante do técnico, está hospedado no hotel onde familiares e amigos de jogadores e comissão técnica montaram acampamento em Sochi.

 

Um confronto contra os mexicanos, sempre considerados azarões contra o Brasil, aumenta a cobrança por resultados, atribui ao jogo um favoritismo que a seleção não teria se estivesse enfrentando a Alemanha. É aí que mora o perigo para Tite. Ser eliminado contra o adversário que terá pela frente em Samara, na segunda-feira, poderá estigmatizar todo um trabalho realizado desde junho de 2016.

Foi em boa parte o que aconteceu com Mano Menezes. Quatro jogadores da atual seleção viram como o técnico foi fritado pela perda do então inédito ouro olímpico - Thiago Silva, Danilo, Marcelo e Neymar faziam parte daquela seleção. O desempenho da equipe principal vinha melhorando, a equipe começava a ganhar corpo no segundo ano de trabalho do treinador, mas a decepção diante do México selou seu destino. Não é à toa que o discurso de Thiago Silva é de respeito ao adversário.

 

- É sempre muito difícil enfrentar o México. É uma equipe muito motivada, que corre muito e se dedica ao máximo. Eles tiveram um grande resultado contra a Alemanha. Nesse jogo, especificamente, o México mereceu vencer por um placar mais elástico, até. Precisamos tomar cuidado, errar o menos possível e aproveitar as chances - frisou o zagueiro.

Do outro lado, há seis remanescentes do ouro olímpico mexicano, a segunda maior conquista do futebol do país. Corona, Herrera, Fabián, Peralta, Giovani dos Santos e Aquino reforçam o sentimento de que eles não precisam temer os pentacampeões do mundo. Coincidência ou não, o maior título do futebol mexicano também foi contra a seleção brasileira - a Copa das Confederações de 1999, disputada em casa.

Da equipe que ficou lugar mais alto do pódio em 2012, somente Hector Herrera, volante do Porto, de Portugal, é titular na Rússia. Ele era também em 2014, quando México e Brasil ficaram empatados em 0 a 0. Este foi o último dos 17 jogos que as seleções já protagonizaram em competições da Fifa - vale lembrar que os Jogos Olímpicos não entram nessa contagem. A seleção brasileira tem a vantagem no retrospecto, mas sem ter folga - são nove vitórias, um empate e sete derrotas.

 


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