Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo domingo, 10 de janeiro de 2021

LUIZA TOMÉ: AOS 59 ANOS, ATRIZ FALA DE RELACIONAMENTOS E SE DIVERTE COM CIÚME DOS FILHOS

 

Aos 59, Luiza Tomé relembra 'Riacho doce', fala de relacionamentos e se diverte com ciúmes dos filhos

ANNA LUIZA SANTIAGO

 
 
 
Luiza Tomé (Foto: Reprodução)
Luiza Tomé (Foto: Reprodução)

Assim como os telespectadores, Luiza Tomé está tendo a chance de matar as saudades da Francisca de "Riacho doce", que acaba de desembarcar no Globoplay. A minissérie, de 1990, teve gravações em Fernando de Noronha:

- Nunca mais voltei lá. As pessoas perguntam o porquê. É porque eu tenho uma história tão mágica com aquele lugar. Tinha um único hotel, o Esmeralda. Eu e Valéria Alencar dividíamos quarto. Não dava para ficar um em cada um. Quando eu chegar lá e encontrar vários hotéis, vou ficar feliz, mas também vai doer o coração. Eu conheci o lugar muito virgem. A gente começava a gravar 5h, para pegar aquela luz linda do nascer do sol. Tinha um penhasco alto, onde a gente dançava à noite. Eram só a luz da lua e a do lampião. Se você dormisse tarde, tipo meia-noite, acordava no dia seguinte zerada, pronta para o trabalho. Não sei se era a qualidade do ar, o visual, tudo...

Na trama, Vó Manuela (Fernanda Montenegro) amaldiçoava Francisca para impedi-la de ficar com o pescador Nô (Carlos Alberto Riccelli). Foi o primeiro projeto de Luiza depois do estrondoso sucesso como Carol em "Tieta" (1989).

 

- Eu acabei fazendo muitos trabalhos por causa de "Tieta". Foi uma bênção, me deu muito retorno. Com isso, resolvi comprar meu apartamento. Mas aí eis que aparece no jornal que o Fernando Collor pegou todo o nosso dinheiro (em 1990). Eu ia comprar uma cobertura pequena, gostosa. Estava feliz da vida. Ficou todo mundo com o dinheiro preso. Era o sonho do primeiro apartamento. Eu quase desmaiei. A personagem Francisca veio para me acalentar. Só consegui comprar uns dois anos depois. Recuperei o fôlego, consegui fazer comerciais, fiz o "Caminhão do Faustão" (quadro do "Domingão") também - relembra.

Por causa dessas e de outras personagens, Luiza acabou sempre associada ao rótulo de símbolo sexual, algo que perdura até hoje. Aos 59 anos, ela se diz incomoda com esses comentários.

- Me deixa envelhecer! Eu estou envelhecendo. Outro dia alguém comentou numa foto: "Você está cheia de pé-de-galinha". Claro que estou, só tem pé-de-galinha quem está vivo. Sou uma pessoa cuidadosa, disciplinada. Sabe quantos quilos engordei na quarentena? Zero. Eu sou uma coroa bacana, enxuta, mas não dá mais (para ser símbolo sexual).

Atualmente, Luiza está envolvida no projeto de um monólogo baseado no livro de Claudia Tajes "Louca por homem", com direção de Rogelio Fabiano. Ela se apresentou virtualmente durante a pandemia. Agora, a equipe busca patrocínio para estrear num teatro este ano. 

- A personagem Graça é meio camaleoa, vai se transformando conforme suas paixões - resume Luiza.

Por falar em romances, a atriz, de 59 anos, está solteira ("nem sei há quanto tempo, pula essa parte", brinca). Ela se separou do empresário Adriano Facchini em 2012 e, desde então, teve três namorados.

- O cara tem que acrescentar muito, ser bacana. As pessoas olham e falam: "Mulher tão bonita, está sozinha". Pois é, isso é um absurdo. Como não encontrar alguém legal? - diverte-se. - Eu fico pensando: "Será que o problema sou eu, que sou chata, maluca?".

Luiza é mãe de Bruno, de 23 anos, e dos gêmeos Adriana e Luigi, de 17. Segundo a atriz, os meninos são muito ciumentos.

- O negócio aqui é puxado. Eles perguntam: "Vai sair com quem? Vai aonde? Mas já saiu com ele alguma vez? Mostra foto. Conhece há quanto tempo?". Eu brinco que me separei e ficaram dois pentelhinhos atrás de mim. Então, quem estiver comigo tem que gostar de mim e deles. E eles têm que gostar do cara também. Uma vez, eles amaram, acharam perfeito, tudo de bom. Mas eu, não - conta, às gargalhadas.

Luiza Tomé (Foto: Reprodução)
Luiza Tomé (Foto: Reprodução)

 


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