Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 12 de janeiro de 2022

LAGOA RODRIGO DE FREITAS PODE TER ACRÉSCIMO DE 30 ESPÉCIES DE FAUNA

Após plantio de novas mudas, Lagoa Rodrigo de Freitas pode ter acréscimo de 30 espécies de fauna, diz biólogo

Mudas de mangue-vermelho e samambaia do brejo foram plantadas por ocasião do aniversário do AquaRio
Plantio de mudas na Lagoa Foto: Fabiano Rocha
Plantio de mudas na Lagoa Foto: Fabiano Rocha
 

RIO — O AquaRio convidou o biólogo Mário Moscatelli para fechar as comemorações de cinco anos de aniversário do maior aquário marinho da América Latina plantando 30 novas mudas de mangue-vermelho (Rhizophora mangle) e samambaia do brejo (Acrostichum danaeifolium) na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio. A iniciativa busca fomentar novas espécies de fauna e flora na lagoa.

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Com as novas mudas, a Lagoa passará a ter ao seu redor mais de 4.500 espécies típicas de manguezais, que se dividem entre mangue-branco, mangue-vermelho e mangue-negro, e agora com as samambaias do brejo. Somente o AquaRio, desde 2019, plantou, em média, 200 espécies. De acordo com o biológo, em maior número está a conhecida como mangue-branco, que representa 90% do total.

 Parte desse número é fruto do trabalho que o biólogo Moscatelli faz, há 32 anos, com seu projeto de revitalização, que, desde outubro deste ano, passou a receber apoio da prefeitura, do estado e da concessionária Águas do Rio.

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Para ele, essas iniciativas, a longo prazo, são boas para todos os lados:

— Quanto maior a oferta de ambientes diferenciados, maior é a alimentação diferenciada e os ambientes diferenciados, que servem para esses ambientes se reproduzirem e viverem. Quer maior reflexo de todo esse cuidado de 20 anos do que os colhereiros? Eles não apareciam aqui há 70 anos.

Os colhereiros reapareceram na Lagoa em setembro deste ano. O biólogo conta que, desde o início do projeto, ele já consegue contabilizar ao menos seis novas espécies na Lagoa.

— De cabeça, eu lembro do caranguejo marinheiro, o aratu, o guaiamum, o chama-maré, o frango d'água e a capivara. Só cuidando do manguezal. Com estas 30 novas mudas, a gente pode ter mais 20 ou 30 espécies de fauna na Lagoa daqui a uns anos. É um trabalho longo, mas que funciona — afirma.

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Além das plantações, equipes também circularam por parte da Lagoa para fazer a limpeza dos manguezais. Foram encontradas bolas de festas, garrafas de água, pedaços de papéis, e outros.

De acordo com a bióloga Patrícia Rocha, do AquaRio, um plástico simples, como esses encontrados no manguezal, demor de 40 a 50 anos para se decompor. Um mais rígido leva em média 450 anos.

— Com esse mutirão, as pessoas acabam se interessando, questionando e refletindo, mas ainda há muito trabalho pela frente — diz ela.

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A moradora do Jardim Botânico Isabel Willmer, de 24 anos, passeia pela Lagoa uma vez por semana desde começou a pandemia. Antes, era todos os dias. Ela conta que há partes mais cuidadas que outras no entorno do manguezal.

— Varia de área para área. Tem lugares onde a sujeira é menor porque há uma menor circulação de pessoas. Em outros, com maior fluxo, existe uma quantidade maior de sujeira — conta ela.


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