Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quinta, 03 de dezembro de 2020

FLIP 2020: SAIBA COMO ACOMPANHAR A EDIÇÃO VIRTUAL DA FESTA LITERÁRIA DE PARATY

 

Flip 2020: saiba como acompanhar a edição virtual da Festa Literária de Paraty

Evento será transmitido ao vivo de forma gratuita e on-line
 
Paraty na edição de 2019 da festa literária Foto: Leo Martins / Agência O Globo
Paraty na edição de 2019 da festa literária Foto: Leo Martins / Agência O Globo
 

SÃO PAULO — A primeira edição 100% digital da Festa Literária de Paraty (Flip) começa nesta quinta-feira, com a mesa de abertura protagonizada pela vencedora do Booker Prize Bernardine Evaristo, seguida por uma ciranda com músicos paratienses. Todas as 12 mesas do evento, que continua até domingo, serão gratuitas e transmitidas ao vivo no site, no Facebook e no canal da Flip no YouTube.

Dos 22 convidados, 11 são negros, um é indígena (a poeta Márcia Kambeba), e três são transexuais: (o poeta americano Danez Smith, o filósofo espanhol Paul B. Preciado e a artista visual potiguar Jota Mombaça).

No dia 5, às 20h30, Preciado conversa com o compositor Caetano Veloso na mesa “Transições”. Smith e Mombaça participam da mesa “Vocigrafias insurgentes”, no dia 6, às 18h. Kambeba conversa com o americano Jonathan Safran Foer no dia 4, às 16h.

As discussões raciais devem aparecer em mesas como “Diáspora” (3/12, às 18), com Bernardine Evaristo e Stephanie Borges (tradutora especializada em autoras negras); “Ancestralidades” (5/12, às 18h), com o nigeriano Chigozie Obioma e o baiano Itamar Vieira Junior, ambos autores de romances que resgatam tradições religiosas africanas; e “Batidas”, com a americana Regina Porter e o carioca-gaúcho Jeferson Tenório.

Outros destaques são a mesa “Eileen para presidente!” (4/12, às 18h), conversa da poeta americana Eileen Myles com as poetas e tradutoras brasileiras Bruna Beber e Mariana Ruggieri; e a aula da antropóloga Lilia Moritz Schwarcz sobre o autoritarismo brasileiro (5/12, ás 16h).

Abaixo, veja a descrição de cada mesa, retirada do site oficial do evento.

3/12

Mesa 1: "Diásporas" (18h)

Com Bernardine Evaristo e Stephanie Borges

"Com seu romance 'Garota, mulher, outras', Bernardine Evaristo venceu a última edição do Booker Prize, tornando-se a primeira autora negra a receber a premiação. O livro retrata 12 personagens mulheres e não-binárias que juntas compõem um retrato histórico – indo das colônias britânicas do Caribe à África – e contemporâneo da população negra na Grã-Bretanha. Na mesa, ela conversa com a escritora Stephanie Borges."

Mesa 2: "Zé Kleber: Ciranda" (20h30)

Com Fernando e Marcello Alcantara

"Dois jovens paratienses, músicos cirandeiros e pesquisadores de sua própria história, dedicam-se a resgatar e colocar em evidência a cultura caiçara em suas mais diferentes formas."

4/12

Mesa 3: Florestas vivas (16h)

Com Jonathan Safran Foer, Márcia Kambeba

"De um lado, os impactos da ação humana sobre o clima; de outro, a importância da natureza para a educação indígena. Esses são os temas centrais dos últimos livros de um romancista norte-americano e de uma poeta da etnia kambeba, da Amazônia brasileira. É o meio-ambiente tratado a partir de perspectivas diferentes e complementares."

Mesa 4: "Eileen para presidente!" (18h)

Com Eileen Myles

"Nas palavras da escritora Deborah Levy, Eileen Myles é 'a peça perdida para quem só leu escritores homens da geração beat'. A mesa, um encontro de Eileen com suas tradutoras para o português, Bruna Beber e Mariana Ruggieri, recupera a trajetória de Myles, que é poeta, performer, romancista e jornalista."

Mesa 5: "Animais abatidos" (20h30)

Com Pilar Quintana e Ana Paula Maia

"Duas romancistas sul-americanas, uma colombiana e outra brasileira, que tratam de personagens vivendo em contextos ordinários, mas que acabam se defrontando com aspectos absurdos da vida. Há certo clima soturno e de terror psicológico nas narrativas, mas nada é sobrenatural e o efeito de estranhamento vem da própria realidade."

5/12

Mesa 6: "Sobre o autoritarismo brasileiro" (16h)

Com Lilia Moritz Schwarcz

"O imaginário da identidade do povo brasileiro é preenchido por ideias de tolerância, cordialidade, acolhimento, mas a história do país, repleta de autoritarismo político e social, diz outra coisa. A historiadora Lilia Schwarcz reflete sobre as raízes do autoritarismo brasileiro que faz com que o país seja mais excludente que inclusivo."

Mesa 7: "Ancestralidades" (18h)

Com Chiogizie Obioma e Itamar Vieira Junior

"De um lado, a presença marcante de entidades divinas interagindo com o destino dos humanos. De outro, a realidade do mundo material que se impõe com força e violência. Um romancista brasileiro e outro nigeriano tematizam a vida rural de personagens que vivem às voltas com religiosidades de matriz africana."

Mesa 8: "Transições" (20h30)

Com Caetano Veloso e Paul B. Preciado

"Nos arquivos da ditadura militar que justificaram o exílio de Caetano Veloso poucos dias após o AI-5, o artista é definido como “desvirilizante”. Já o escritor espanhol Paul B. Preciado, define-se hoje como “dissidente do sistema sexo-gênero”. Os dois, símbolos da quebra de paradigmas, encontram-se nessa mesa, que tem a liberdade como tema central. A participação do Paul B. Preciado teve apoio da Embaixada da França no Brasil."

6/12

Mesa 9: "Zé Kléber: Sarau" (14h)

Com Rodrigo Ciriaco e Elisa Pereira

"Nos últimos anos, os saraus artísticos se multiplicaram pelas periferias da cidade de São Paulo e ganharam a cena cultural do país. Nessa mesa, Elisa Pereira, idealizadora do Fuzuê Literário, sarau de Paraty, conversa com Rodrigo Ciríaco, escritor e educador que a inspirou a começar o movimento na cidade."

Mesa 10: "Batidas" (16h)

Com Regina Porter e Jeferson Tenório

"Duas famílias – uma branca e outra negra – vivendo na segunda metade do século 20 nos Estados Unidos. Um pai e professor de ensino básico assassinado em uma abordagem policial desastrosa no sul do Brasil. No pano de fundo dos dois romances: vida familiar, paternidade, racismo e desigualdade."

Mesa 11: "Vocigrafias insurgentes (18h)

Com Danez Smith e Jota Mombaça

"A poesia e a performance se unem para dar voz a temas contemporâneos como a descolonização das narrativas históricas, identidade de gênero, não-binarismo, racismo e diáspora africana. Artistas de dois países diferentes, Brasil e Estados Unidos, Jota Mombaça e Danez Smith tratam mais da história comum que compartilham do que das fronteiras que os separam."

Mesa 12: "Zé Kléber: Slam" (20h30)

Com Nathalia Leal e Luz Ribeiro

"As competições de slam estão em Paris, Nova York, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraty. Nesse encontro, Nathalia Leal, uma das idealizadoras do Slam de Quinta, que acontece toda quinta-feira na rodoviária de Paraty, conversa com Luz Ribeiro, primeira mulher a vencer o Slam BR – campeonato brasileiro de Slam."


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