Paulista de 24 anos, com faro de gol apurado e goleador no Brasileiro. Um resumo pertinente para descrever o atacante Gabigol, do Flamengo. Porém, até o momento, este ano, tais credenciais cabem a um nome menos conhecido nacionalmente: Claudinho, do Bragantino, adversário do rubro-negro neste domingo, às 20h30, em Bragança Paulista.
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Na última rodada, Claudinho, que é meia-atacante, balançou as redes e chegou a 17 gols, ultrapassando Thiago Galhardo, do Internacional. São seis a mais que o atacante do Flamengo, que marcou 11 vezes no campeonato em uma temporada marcada pela pandemia, lesões e alguns jogos no banco de reservas.
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Claudinho é a principal peça do técnico Mauricio Barbieri para atrapalhar os planos do Flamengo, que está a dois pontos do líder Internacional, que joga contra o Sport, quarta-feira. Não só pelo faro de artilheiro. Ele também se destaca como o “garçom” do time. Já são seis assistências na competição. Somadas aos 17 gols, são 23 participações diretas dentre os 48 gols marcados pelo Bragantino.
Melhor de janeiro
Praticamente 50% dos gols do time passam pelos pés de Claudinho, que ainda pode entrar para a história do clube, cuja camisa defende desde setembro de 2019, quando houve a fusão do Red Bull Brasil com o Bragantino.
Com 100 partidas, ele está a três gols de se tornar o maior artilheiro do Bragantino na Série A. Hoje, a marca é de Silvio e Kelly, ambos com 19 gols, somando mais de uma edição.
—Eu acho que me sinto parte da história do clube. Consegui ganhar a Série B, levar o time para a Série A e acabar me destacando neste campeonato com a camisa do Red Bull Bragantino. Se Deus quiser, vou continuar o trabalho assim e ficar eternizado na história do clube — disse Claudinho em entrevista à CBF após ser eleito o jogador do mês de janeiro pela entidade.
Apesar da projeção nacional pelo Bragantino, Claudinho é um velho conhecido futebol paulista. Surgiu na base do Santos, onde começou na escolinha aos seis anos, destacou-se ainda nos juniores e foi contratado pelo Corinthians, aos 18 anos. Lá fez parte do time campeão Brasileiro em 2015, mas só estreou na equipe profissional no ano seguinte.
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A carreira não deslanchou e começou a rodar por times de São Paulo, como Oeste, Santo André, o próprio Bragantino e Ponte Preta.
Tudo mudou em 2019. Claudinho já fazia parte do elenco do Red Bull, quando a parceria entre a marca e o Bragantino foi fechada. Sob o comando do técnico Antônio Carlos Zago, o jogador achou sua posição ideal em campo. Deixou a ponta, passou a ser o maestro do time campeão da Série B com duas rodadas de antecedência e foi eleito o melhor jogador da competição.
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Agora, o sonho é mais alto. Em alta, com 47 pontos, o Bragantino passou a mirar uma vaga na Libertadores — desde que a configuração final conceda oito vagas na competição continental. A Sul-Americana é uma realidade praticamente.