Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 15 de dezembro de 2020

FAGNER FALA SOBRE SEU PAVIO CURTO: SOU RESPONDÃO

 

Fagner fala sobre seu pavio curto e das brigas com Caetano, Chico e Belchior: 'Sou respondão'

Cantor de 72 anos, que lança o disco 'Serenata' na próxima sexta-feira (18), reconhece seu temperamento explosivo: 'Falei o que não devia e não me arrependo’
 
Fagner, que fez 72 anos, está com saudade de jogar futebol: 'Meu joelho tá podre, mas sonho que estou jogando uma pelada' Foto: Jorge Bispo/ Divulgação
Fagner, que fez 72 anos, está com saudade de jogar futebol: 'Meu joelho tá podre, mas sonho que estou jogando uma pelada' Foto: Jorge Bispo/ Divulgação
 

"Sereneta", disco que Fagner lança na próxima sexta (18), traz um dueto do cantor e compositor cearense com Nelson Gonçalves. Eles dividem a cena na canção que batiza o trabalho, tendo como base uma voz de Nelson gravada em álbum de 1991. A homenagem resgata a história de Fagner com um de seus maiores ídolos na música e uma relação que não começou nada bem, como lembra ele.

—  Quando lancei "Noturno" (Coração alado), Nelson me atacou ferozmente em entrevista à "Revista Manchete". Disse que eu gritava muito e que, se um cantor como eu aparecesse na época dele, levava uma surra de vara. Fiquei louco para responder. Um dia, o encontrei no aeroporto e sacaneei: "Você dava surra de vara na sua época. Hoje, nós é que estamos dando". Ali nasceu uma grande amizade.

Composto por uma seleção afetiva de Fagner, que cresceu ouvindo serestas, o álbum traz também "Valsinhha", canção de Vinicius de Moraes e Chico Buarque, amigo com quem Fagner também se estranhou. Desta vez, por divergências políticas.

—  Até pensei "será que ele vai deixar eu gravar?". Acho que deixou, né, o que já é uma bandeira branca. Se ele não achar que assassinei a música, vai ser uma maravilha. Tenho vontade de dar um abraço no Chico.

Nesta entrevista, o compositor de 72 anos fala das batalhas verbais com Caetano Veloso ("Eu falava umas coisas do baianos, e Caetano ficou chateado. Às vezes, não entendem brincadeira de cearense") e Belchior ("sofri muito na mão dele, não consigo relevar totalmente"), além de reconhecer seu temperamento explosivo ("Sou respondão. Falei o que não devia e não me arrependo").


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