Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo domingo, 19 de agosto de 2018

BOSSA NOVA, GÊNERO QUE REVOLUCIONOU A MÚSICA, FAZ 60 ANOS

RIO — Em 21 de agosto de 1958, O GLOBO registrava pela primeira vez em suas páginas o surgimento do marco inicial da bossa nova. Lançado naquele mês, o 78 rotações de “Chega de saudade”, de João Gilberto, foi o estopim da revolução provocada pelo gênero. Agora, 60 anos depois, o jornal volta novamente para o que aconteceu a partir do momento em que aquele disco começou a rodar nas vitrolas — deixando para sempre uma marca no peito dos desafinados do Brasil (e, em seguida, do mundo), e influenciando gerações.

Este especial é em boa parte dedicado ao aniversário de seis décadas da bossa nova, e lança luz sobre as transformações provocadas por aquela batida — em ritmoletra harmonia.

 

 Cada um desses aspectos, e seus responsáveis centrais (João Gilberto, Vinicius de Moraes e Tom Jobim, respectivamente), é abordado em textos da equipe do Segundo Caderno e artigos de convidados: o violonista e produtor Luís Filipe de Limao professor Walter Garcia; e o professor e pesquisador Miguel Jost.
 

Joaquim Ferreira dos Santos traça uma geografia da bossa nova, um mapa do gênero no Rio. João Máximo lembra como as vozes femininas dialogaram com a novidade. Rodrigo Pinto escreve sobre a influência do gênero fora do Brasil, desde a década de 1960 até os dias de hoje.

Uma linha do tempo com os marcos da história da bossa nova e uma discografia de 12 álbuns fundamentais do gênero completam o material especial, assim como o vídeo no qual Mario Adnet, ao violão, explica a batida de João e avalia os caminhos que levaram até ela.

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  • Canção do amor demais

    "Canção do amor demais", Elizeth Cardoso (1957)

    O álbum está mergulhado no romantismo do samba-canção, apesar da modernidade que já se mostrava nas canções de Tom e Vinicius. Mas é ali que "Chega de saudade". E o violão de João Gilberto aparece pela primeira vez, anunciando o futuro.
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O especial documenta ainda a importância formadora do gênero que, se não define mais os anseios do Brasil de hoje (quando o sertanejo e suas variações são a grande música popular, ao lado do funk), ainda segue sendo pertinente para que se entenda o país. Mais do que isso, continua sendo ouvido, como mostra o levantamento feito pela Playax, empresa de inteligência estratégica para desenvolvimento de audiência, a pedido do GLOBO.

Segundo a pesquisa, a bossa alcança, nas rádios do Brasil, uma média mensal aproximada de 350 mil pessoas — uma fração dos 35 milhões de ouvintes do sertanejo, mas ainda assim significativa.

 A bossa nova é um gênero consolidado, que há anos mantém uma linha reta de consumo, não sofre grandes impactos — avalia Paulo Rocha, diretor de marketing da Playax. — É um gênero ícone, mais consumido por um público mais velho. Mas seu comportamento estável de consumo ao longo dos anos mostra que o público se renova, ou seja, ela não vai desaparecer com a morte de fãs mais velhos.

 
O levantamento — mais detalhado abaixo — ainda mostra quais são os artistas da bossa nova que mais tocam nas rádios brasileiras hoje. Além disso, aponta os estados em que a bossa nova é mais ouvida. Uma curiosidade: em termos proporcionais, o Acre lideraria o ranking (pela população menor associada ao fato de uma única rádio que domina a audiência local e que toca também músicas do gênero).

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